Sua estrutura física dá indícios da alimentação irregular. É magro, alto, calvo, repleto de tatuagens – entre elas uma teia de aranha no pescoço e o apelido “Popó” entre os dedos da mão esquerda – sem falar na barba relativamente grande. Usa roupas sujas (de terra, a propósito), surradas e que foram doadas por alguma “alma boa e generosa”, como descreve. Caminha pelos morros do cemitério com a ajuda de um pedaço de madeira, que encontrou ali mesmo, no chão. E mesmo sem pegar em um livro ou manter conversas que durem mais de 10 minutos com uma pessoa viva há anos, fala o Português de maneira impecável. Herança do que aprendeu em sala de aula, na 7º série, quando se formou e dos dizeres rebuscados dos processos que acompanhava enquanto era despachante.
fonte : g1
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