Eduardo Campos morre no mesmo dia que Miguel Arraes

Do NE10

Eduardo foi governador de Pernambuco por dois mandatosFoto: JC Imagem

Eduardo Campos nasceu em 1965, neto de um grande nome da política nacional, o ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes. Iniciou a vida política ainda na década de 1980, ao lado do avô. Foi candidato a prefeito de Recife, já foi deputado federal e ministro da Ciência e Tecnologia no primeiro mandato do presidente Lula. O acidente que vitimou Campos aconteceu no mesmo dia da morte do avô, Miguel Arraes: 13 de agosto de 2005. Eduardo morre cerca de 20 dias após a morte do escritor e dramaturgo Ariano Suassuna, que sempre esteve presente em sua vida política e pessoal.

Em 2006 se lançou como candidato ao Governo de Pernambuco, numa campanha em que aparecia nas primeiras pesquisas em posições pouco favoráveis. Com o início da campanha foi ganhando espaço e desbancou Humberto Costa,  candidato do PT à época, e chegou ao segundo turno, quando disputou e saiu vitorioso na disputa com Mendonça Filho (DEM). 

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Morre Eduardo Campos

Eduardo Campos em discurso, em 2014
Crédito: JC Imagem

Morre Eduardo Campos

Eduardo Campos e Marina Silva, em 2014
Crédito: Flickr/EduardoCampos40

Morre Eduardo Campos

Eduardo Campos no enterro do escritor Ariano Suassuna, em 2014
Crédito:

Morre Eduardo Campos

Eduardo Campos e seu filho mais novo, Miguel, em 2014
Crédito: Flickr/EduardoCampos40

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Eduardo Campos com a família e a vice, Marina Silva, em 2014
Crédito: Flickr/EduardoCampos40

Morre Eduardo Campos

Eduardo Campos com a camisa do Náutico, time para o qual torcia, em 2006
Crédito: JC Imagem

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Eduardo Campos e Ariano Suassuna em 2007, durante seu primeiro mandato como governador de Pernambuco
Crédito: JC Imagem

Morre Eduardo Campos

Eduardo Campos com o seu avô, Miguel Arraes, em 1995
Crédito: JC Imagem/Arquivo

Morre Eduardo Campos

Eduardo Campos e o ex-presidente Lula, em 2012
Crédito:

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Eduardo Campos e Dilma Rousseff, em 2013
Crédito: JC Imagem

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Eduardo Campos e sua família, em 2004
Crédito: JC Imagem

Eleito para um segundo mandato em 2010, o governador apresentou a maior eleição na história da democracia brasileira: mais de 80% dos votos válidos para governador em Pernambuco foram para Campos.

Recentemente, Eduardo Campos desferia várias críticas à presidente Dilma Rousseff (PT),  porém sempre se mantendo com reservas ao falar do ex-presidente Lula, um de seus padrinhos políticos. O socialista, presidente do PSB, deixou cargo de governador no início de 2014 para se dedicar à campanha presidencial, entrando em embate direto com o PT, que começou ainda no pleito municipal de 2012, quando o partido socialista decidiu lançar candidato próprio para Prefeitura de Recife. Em novembro de 2013, o PSB resolveu entregar todos os cargos que ocupava no governo federal, deixando de vez a base governista. 

Campos se lançou candidato a presidente numa chapa com a ex-ministra do meio ambiente, Marina Silva (PSB/REDE), terceira colocada na eleição presidencial de 2010, quando conquistou 20 milhões de voto.

Marina foi impedida de criar sua própria legenda por falta de assinaturas. A chapa de Campos e Marina aparece nas pesquisas de intenções de voto na terceira colocação.

Eduardo era casado com a economista Renata Campos. Ele deixa cinco filhos, o mais novo, Miguel, tem menos de 1 ano.