terça-feira, 5 de maio de 2015

Após protestos, manifestantes do Ocupe Estelita deixam Câmara do Recife

Do NE10
Manifestantes passaram mais de oito horas realizando protestos na Câmara de Vereadores do Recife / Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem
Manifestantes passaram mais de oito horas realizando protestos na Câmara de Vereadores do RecifeFoto: Sérgio Bernardo/JC Imagem
Após mais de oito horas realizando protestos na Câmara Municipal do Recife, os integrantes do Movimento Ocupe Estelita decidiram deixar o local por volta das 23h desta segunda-feira (4). Os manifestantes protestaram contra a aprovação do plano urbanístico para o Cais José Estelita, Cais de Santa Rita e Cabanga, que libera a construção do projeto Novo Recife, no Cais José Estelita.

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  • Um dos manifestantes leu uma carta que citava o posicionamento do grupo sobre a aprovação do projeto, realizado numa votação extrapauta, que irritou vereadores da oposição.

    Após a aprovação, o projeto foi rapidamente encaminhado ao prefeito Geraldo Julio (PSB), que o sancionou ainda nesta noite, mesmo estando em viagem à São Paulo.


    Mais cedo, após uma reunião entre uma comissão do Movimento Ocupe Estelita e uma outra formada por vereadores, a advogada e representante do Movimento Luana Varejão já havia sinalizado que os manifestantes deixariam a área ainda esta noite. Segundo ela, o Ocupe Estelita deve continuar com suas mobilizações, mostrando pontos no projeto considerados irregulares pelo movimento.
    A área abrange o Cais José Estelita, alvo de polêmicas e movimentos de resistência popular. A celeuma teve início porque a proposta foi colocada em discussão extra pauta. Os vereadores aprovaram o projeto em primeira e segunda votação. 
    Vinte e dois vereadores votaram no primeiro momento e 23, no segundo. Era necessário o apoio de 20 membros da Casa. Das galerias, munidos de faixas com críticas à conduta de aprovação do Projeto Novo Recife, membros do grupo Direitos Urbanos tentaram impedir a votação, buscando sensibilizar os vereadores, com gritos contrários ao projeto de lei. Algumas pessoas tentaram entrar para acompanhar a sessão na Câmara, mas os seguranças da Casa impediram a entrada. As portas das galerias – única forma da população entrar na Câmara – foram fechadas.

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