
Rubro-negros superaram a Chapecoense e passaram de fase na Copa do Brasil. Foto: André Nery/JC Imagem
A festa foi bonita, a camisa estava linda, mas faltava o principal: a vitória do Sport para celebrar bem o dia do aniversário de 110 anos. A apresentação não foi de encher os olhos, é verdade, porém o Leão buscou forças na histórica raça rubro-negra para conseguir o 2×0 com Mike e Diego Souza. Foi o suficiente para levar a partida contra Chapecoense para os pênaltis na noite desta quarta-feira, na Ilha do Retiro. Nas cobranças, Magrão, que tornou o atleta com mais jogos pelo clube (569), brilhou mais uma vez e ajudou os donos da casa a vencer por 4 a 2. O resultado classificou os leoninos para a próxima fase da Copa do Brasil, uma competição que os rubro-negros precisam abrir mão a partir de agora se quiserem ir para a Sul-Americana. Ainda assim, a reação foi muito importante para a recuperação da moral na temporada.
O adversário do Sport no mata-mata nacional será o Santos. Mas antes disso, os comandados de Eduardo Baptista pensam no Flamengo, pela segunda rodada do Brasileirão. A partida será no próximo domingo, no Maracanã, Rio de Janeiro. A Chapecoense encara o Corinthians, fora de casa.
Futebol foi fraco, mas inflamou na hora certa
A apresentação do Sport foi longe de ser agradável para o torcedor. Pelo contrário. O Leão errou muitos passes, foi lento no gramado, principalmente porque Élber não jogava, e pouco agrediu o goleiro Danilo durante boa parte do jogo. A apatia foi tanta que o time deu a impressão que frustraria o torcedor com um futebol fraco em pleno aniversário. Para se ter uma ideia, somente no primeiro tempo foram mais escanteios do que finalizações a gol. Samuel e Joelinton foram mais coadjuvantes do que protagonistas. Muito pouco para quem precisava reverter a desvantagem.
Mas aí veio o imponderável do futebol. Ao 22 minutos do segundo tempo, Mike brigou na grande área e conseguiu o primeiro gol do Sport. Pronto, bastava isso para que a torcida acordasse na Ilha do Retiro. Foi a fagulha de ignição que a equipe leonina precisava para buscar a reação, que nem demorou muito tempo. Wendel foi derrubado na área e o árbitro marcou pênalti, que foi foi cobrado por Diego Souza e convertido aos 26. Acabou sendo o suficiente para levar o duelo para os pênaltis.
Deu sorte
Nessa reação vale o destaque para o dedo de Eduardo Baptista nas substituições. Não que elas tenham feito o time do Sport mudar da água para o vinho. Mas dois dos jogadores acionados pelo técnico foram decisivos para tirar a vantagem da Chapecoense. Mike (autor de um gol) e Wendel (que sofreu o pênalti) entraram no decorrer da partida.
Magrãããão!!!
No dia em que se igualou Bria como atleta com mais jogos pelo Sport (569), o goleiro Magrão fez jus à homenagem que recebeu do clube nesta quarta – o paredão nas sociais. Quando exigido nos pênaltis, foi lá e pegou uma cobrança. A atuação foi mais um capítulo na sua rica história no Leão.
FICHA DA PARTIDA – SPORT 2(4)x(2)0 CHAPECOENSE
Sport: Magrão; Oswaldo (Mike), Páscoa, Durval e Renê; Rithely, Rodrigo Mancha (Wendel) e Régis (Vitor); Diego Souza, Samuel e Joelinton. Técnico: Eduardo Baptista.
Chapecoense: Danilo; Apodi (Bruno Rangel), Rafael Lima, Vilson e Dener; Elicarlos (Hyoran), Gil, Abuda e Camilo; Ananias (Maranhão) e Roger. Técnico: Vinícius Eutrópio.
Copa do Brasil (2ª rodada). Local: Ilha do Retiro, Recife (PE). Árbitro: Caio Max Augusto Vieira – RN. Auxiliares: Luis Carlos Câmara Bezerra e Ubiratan Bruno Viana (ambos do RN). Gols: Mike (S) aos 22 e Diego Souza (S) aos 26 minutos do segundo tempo. Amarelos: Camilo (C), Gil (C), Apodi (C), Rafael Lima (C), Roger (C), Elicarlos (C) e Mike (S).
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