terça-feira, 14 de julho de 2015

Mobilidade falha da Arena é carta na manga do Sport

ANÁLISE: O Sport tem que ser o Sport
O presidente do Sport, João Humberto Martorelli, bateu o pé e ameaçou retirar os jogos da Arena caso a mobilidade para ir e voltar da Arena continue um caos. Deu uma semana para os responsáveis – aí incluindo o Governo – resolver a parada.
O que, convenhamos, não vai acontecer pois resolver, resolver mesmo o problema, requer a triplicação do trecho da BR no Curado o que nem nos bons tempos dos padrões de crescimento econômico da China seria possível executar em uma semana.
E o próprio Martorelli sabe disso, mas ele não podia ficar com os braços cruzados diante do rosário de lamentações tecido pelos rubro-negros após o perrengue para chegar e retornar da Arena.
O gesto de Martorelli deve tirar a Arena e o Governo da inércia, minimizando um pouco o problema da mobilidade, que pode ser reduzido – mas não solucionado – só com boa vontade e organização.
Nas entrelinhas, porém, a queixa é uma carta que o dirigente rubro-negro coloca na manga caso decida quebrar o contrato com a Arena, assinado em tempos de atraso salarial, mas que nas atuais condições de equilíbrio financeiro e boa campanha do Sport é mais vantajoso ao consórcio que ao clube.
Martorelli joga assim o jogo político que se espera de um dirigente.

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