“Eu amava e temia Eduardo”, afirma Aécio

Foto: Marcela Balbino/BlogImagem

Quando Tancredo Neves morreu, Ulysses Guimarães afirmou que o amava, mas também o temia. Foi relembrando esse fato ocorrido há mais de 30 anos que o senador Aécio Neves (PSDB) iniciou o seu discurso na primeira homenagem ao ex-governador Eduardo Campos (PSB). E repetiu a frase: “Eu amava e temia Eduardo.”

O tucano afirmou que figuras políticas como a de Eduardo são importantes em qualquer lugar do mundo, mas essenciais no momento de crise por que o Brasil está passando. O mesmo foi dito pelo senador Humberto Costa (PT), mais cedo, em entrevista ao Blog de Jamildo.

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“Os governos são substanciais, efêmeros, passageiros, mas o Brasil está aí para ser construído”, disse ainda.

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, abriu os discursos ressaltando o legado de Eduardo. “Ele está presente, ele continua, seu eco, sua fala”, afirmou.

Em seu discurso, a ex-senadora Marina Silva (PSB), candidata a vice na chapa encabeçada por Eduardo no ano passado, optou por um discurso de recomeço após a morte do socialista. “É preciso que cada homem, cada mulher de bem nesse País, se junte por uma agenda em que o Brasil esteja em primeiro lugar”, disse.

Aécio e outros aliados do ex-governador estão no Recife para um evento comandado pelo PSB em homenagem a Eduardo, que completaria 50 anos nesta segunda-feira (10), se estivesse vivo. O líder socialista morreu após um desastre aéreo em plena campanha presidencial no dia 13 de agosto do ano passado.

SJCC – Mais cedo, Aécio havia dito, em entrevista à Rádio Jornal, que Aécio disse que o problema atual do Brasil é a falta de confiança no governo. “O Brasil vai crescer menos do que o esperado e quem paga a conta das mentiras são os brasileiros mais pobres com o desemprego nas alturas, a inflação cada vez maior e o Brasil parando de crescer”, afirmou o senador.

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