
O deputado federal Jarbas Vasconcelos, do PMDB, tomou parte, ao lado de outros políticos, do ato em defesa da saída de Dilma, no Marco Zero. Ele subiu em um carro de som, ao lado do líder do Democratas, Mendonça Filho.
No ato, o deputado elogiou o vice, Michel Temer. “Temer é competente e vai unir o Brasil”, disse.
“Ele é um homem limpo, que conheço há muitos anos. Estava afastado dele por causa da alianpça com o PT, mas ele tem que fazer um governo com os melhores. Não pode fazer um governo com gente que não presta, com gente carimbada, com gente comprometida. O governo de coalisão é grande, longo. Se for agora, é mais de 3 anos., Se for em janeiro, fevereiro é uma travessia longa e será penosa, difícil, dura. Ele precisa primeiro anunciar que não é candidato à reeleição para não deflagar o processo sucessório e segundo enfrentar as reformas, mudanças, começando pela Previdência Social. Do contrário, o Brasil quebra de vez. A gente não pode ter uma aposentadoria com os limites de vida lá detrás”.
Jarbas também defendeu que o povo nas ruas para “tirar Dilma” e criticou Eduardo Cunha.
Jarbas defendeu a necessidade de mobilização.
“Só com a Câmara dos Deputados ou o Senado a gente não vai conseguir botar Dilma para fora, só com o povo gritando nas ruas. Aqui e em todo o Brasil. Daí a importancia desse ato aqui no Recife. outros atos irão se acrescentar a esse. Esse teve um tamanho e os outros terão um tamanho maior, mas o que é importante aqui no Recife, Brasília, Rio, Porto Alegre, Belém é colocar o povo na rua para dizer que não aguenta mais o govenro, nãõ aguenta mais o PT, não aguenta mais lula, Dilma e esse povo tem que sair. Não é possível que o Brasil vá para 2016 com a expectativa e perspectiva de ser um ano pior do que esse de 2015, que está encerrando”, disse.
“O impeachment não pode ser conduzido por Cunha”.
“O Brasil precisa ter vergonha e o Brasil só tem vergonha se melhorar a Câmara dos Deputados, ajudando a tirar um verdadeiro chantagista que comanda a Câmara dos Deputados. Esse chantagista não pode liderar o processo de impeachment. Ele não tem credibilidade, ele não tem legitimidade, ele não tem mais nada para comandar, mas é importante a gente lutar. Se a gente não consegue as coisas, temos que conseguir o objetivo maior: tirar Dilma do poder, jogar Dilma fora, mandar Dilmá lá para Porto Alegre para o apartamento dela. Por isso, eu vim aqui, como deputado federal, para preencher os meus espaços. qualquer espaço que me dão, a imprensa nacional para dizer alguma coisa contra PT, Dilma e Lula, eu ocupo e de maneira firme e correta. Por isso, quero dizer a vocês que, sem o povo, sem a unidade popular, nós não vamos para lugar nenhum. A gente tira Dilma pela vontade da Câmara e do Senado, mas quem tira Dilma são vocês, o povo brasileiro”.
A questão do recesso e o impeachment
É uma semana importante. Tem sessão no Congresso para ver a questão orçamentária. Tem votação do supremo, quarta-feira. Muitas coisas importantes. É a última semana. Eu sou amplamente favorável à suspensão do recesso, mesmo que não seja todo, mas uma grande parte de janeiro seja ocupado para discussão. É uma irresponsabilidade marcar o impeachment, dar tramitação ao impeachment e suspender o impeachment para que só volte em 1º de fevereiro. O Brasil não aguenta isso. A Dilma é uma irresponsável e a Dilma perdeu todas a governabilidade. A crise ainda não chegou ao fundo do poço, mas vai chegar e a gente não pode suspender o recesso. Temos que avançar com o impeachment e ainda tirar o chantasgista que comanda a Câmara, que não pode comandar um processo de impeachment. sS não pode comandar a casa, muito menos commandar um processo de impeachment. O ideal era que ele caísse primeiro que a Dilma!”.
Outra presença é a do pixuleco, boneco inflável do ex-presidente Lula vestido de presidiário.
O ex-presidente Lula também recebeu uma faixa apresentado como chefe. Bem como um boneco gigante com o juiz Sérgio Moro, da Lava Jato.
O líder da minoria na Câmara dos Deputados, Bruno Araújo (PSDB-PE), avalia que para o processo de impeachment ir adiante são precisos três igredientes: crime de responsabilidade, um cenário de depressão econômica e mobilização popular. “Sem uma desssas coisas, qualquer movimento é fadado ao insucesso. A mobilização é tão importante quanto os elementos de ordem formal. Sem ela o movimento tende a perder legitimidade”, afirmou o deputado, que integra a comissão especial que avaliará o mérito da ação de impeachment.
A expectativa dos organizadores é que o agravamento da crise financeira infle as manifestaçõe depois destes atos. Parlamentares da oposição a Dilma defenderem a manutenção do recesso, com o objetivo de fazer com que o processo de destituição se arrastasse até fevereiro de 2016. O Planalto contava com o clima de fim de ano para esvaziar os atos e gostaria de colocar um ponto final na discussão o quanto antes. Tanto um lado como o outro consideram que o agravamento da crise e os desdobramentos da Lava Jato têm o potencial de inflamar as ruas.
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