com seis carros alegóricos e 30 trios elétricos. Foto: Fernando da Hora/JC Imagem
No ano do cinquentenário de Chico Science, o Galo da Madrugada desfila pelas ruas do Recife homenageando o músico e o movimento manguebeat. Em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (19), a diretoria do bloco apresentou suas alegorias, projetos de fantasia, percurso e número de trios para o desfile oficial.
No desfile do Sábado de Zé Pereira de 2016, no dia 6 de fevereiro, o maior bloco carnavalesco do mundo sairá pontualmente às 9h, com seis carros alegóricos (mesmo número do ano passado), sendo quatro deles temáticos em referência a Chico Science. Em seguida, cerca de 30 trios elétricos com artistas locais e nacionais acompanham o percurso de 6 km, seguidos de uma multidão de aproximadamente 2,5 milhões de foliões, que ocupam total ou parcialmente cinco bairros centrais do Recife. O ponto de partida é a Travessa do Forte. O desfile termina na Rua do Sol. Os artistas que irão comandar os trios devem ser divulgados na primeira semana de fevereiro.
ALEGORIAS – As fantasias que desfilam em cima dos carros também farão alusão ao tema do Carnaval 2016. Criadas pelos carnavalescos Francisco Câmara e Anderson Gomes, as peças apresentam elementos específicos que ajudam a compor cada alegoria. No total, serão 80 fantasias distribuídas nos seis carros. No Manguebeat, caranguejos, urubus e pessoas que trabalham no mangue integram a cena.
No carro Olinda, a explosão musical de Chico Science fica à mostra com caracterizações que lembram o soul, funk, rock e hip-hop. Na alegoria Recife, grupos de bailarinos de ciranda e pessoas representando a cena alternativa da capital pernambucana desfilam ao lado da réplica do Landau de Chico Science. O carro Maracatu Atômico homenageia duas vertentes do ritmo pernambucano, o rural e o nação, com seus caboclos de lança e a realeza respectivamente representados. Já o carro abre-alas traz passistas de frevo com fantasias grafitadas remetendo à cena mangue, e casais reverenciando os africanos e a Nação Zumbi, em homenagem a Zumbi dos Palmares. Os instrumentistas da alegoria Clarins e Trombetas vêm vestidos de cavaleiros medievais.
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