Messi é Bola de Ouro, mas o assunto é Wendell Lira

Argentino leva a quinta Bola de Ouro. Foto: AFP

Atualizada às 16h22

A premiação maior do futebol mundial com certeza é a Bola de Ouro. O argentino Lionel Messi foi eleito mais uma vez o melhor do mundo pela Fifa. Só que o quinto troféu do atacante do Barcelona fica um pouco ofuscado para nós brasileiros. Isso porque Wendell Lira levou o Prêmio Puskás. O atacante desbancou o próprio Messi e o italiano Alessandro Florenzi e ficou com o gol mais bonito de 2015. O goiano marcou o golaço no Campeonato Goiano, pelo Goianésia.

“É o melhor dia da minha vida. Poder estar aqui conhecendo grandes jogadores que são meus ídolos, que conhecia só de videogame. Queria agradecer minha família, nação brasileira que votou em mim, minha esposa e minha filha”, disse o atacante goiano. Ele ainda citou a Bíblia em seu discurso de agradecimento. Wendell recebeu 46,7% dos votos contra 33,3% de Messi.

Foi o segunda vez que o Prêmio Puskás foi entregue a um jogador brasileiro. Antes, Neymar havia levado a premiação em 2011, quando ainda jogava no Brasil.

Na votação de Melhor do Mundo, Messi teve 41,33% contra 27,76% de Cristiano Ronaldo e 7,86% de Neymar. O argentino é o maior ganhador do prêmio. Atrás dele, estão Zidane, Ronaldo e Cristiano Ronaldo com três cada. Messi conquistou na última temporada o Espanhol, a Copa do Rei e a Liga dos Campeões.

Além da Bola de Ouro e do Prêmio Puskás, a Fifa também premiou a melhor jogadora, o melhor técnico e a seleção do ano. A norte-americana Carly Lloyd foi eleita a melhor do mundo e Luís Henrique o melhor treinador. Já a seleção ficou recheada de brasileiros. Eis o time: Manuel Neuer (Bayern de Munique); Dani Alves (Barcelona), Thiago Silva (Paris Saint-Germain), Sergio Ramos (Real Madrid) e Marcelo (Real Madrid); Andrés Iniesta (Barcelona), Luka Modric (Real Madrid) e Paul Pogba (Juventus); Neymar (Barcelona), Lionel Messi (Barcelona) e Cristiano Ronaldo (Real Madrid).

A maior entidade do mundo também lembrou do Fair Play, que foi entregue a todas as organizações que apoiam a questão dos refugiados na Europa. Gerald Asamoah, que nasceu em Gana, subiu ao palco para receber o prêmio.