Da AFP

Segundo o funcionário, entre os feridos há 50 crianças e várias mulheres, muitos em "estado crítico".Foto: Aeif Ali/AFP
O último boletim aponta 65 óbitos, disse Muhammad Usman, uma autoridade da cidade de Lahore, acrescentando que "as operações de resgate continuam". Segundo o funcionário, entre os feridos há 50 crianças e várias mulheres, muitos em "estado crítico".
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A explosão ocorreu em um estacionamento perto do parque de Gulshan-e-Iqbal, próximo ao centro da cidade, enquanto a comunidade cristã celebrava o domingo de Páscoa.
"Condeno com firmeza o atentado em Lahore no qual cidadãos inocentes, entre eles mulheres e crianças, perderam a vida", declaroi o líder da oposição, Imran Khan.
Um médico, o doutor Ashraf, descreveu cenas de horror no hospital Jinnah onde trabalha. "Até agora já recebemos mais de 40 corpos e 200 feridos, e a maioria está em situação crítica. Temo que o número de mortos aumentará". "Estamos atendendo as pessoas no chão e nos corredores do hospital, e segue chegando mais gente" ferida.
O parque Gulshan-e-Iqbal, muito popular, estava especialmente cheio neste domingo de primavera, quando a comunidade cristã celebrava a Páscoa em Lahore, cidade de 8 milhões de habitantes.
Javed Ali, residente de Lahore, 35 anos, cuja casa está situada diante da entrada do parque, disse à AFP que escutou "uma enorme explosão que destruiu as vidraças" de sua residência. "Tudo tremeu, as pessoas gritavam e havia poeira e fumaça por todas as partes".
Em novembro de 2014, um atentado suicida dos talibãs em Wagah, na fronteira com a Índia, matou mais de cinquenta pessoas. Nos últimos anos, as igrejas têm sido alvos de ataques em Lahore, reduto do primeiro-ministro Nawaz Sharif, na província de Punjab.
No Paquistão, grupos islâmicos armados atacam com frequência a minoria cristã, que representa cerca de 2% da população deste país muçulmano, predominantemente sunita, de 200 milhões de habitantes.
Alguns cristãos também foram acusados de ter ofendido o Islã, um crime punível com a pena de morte no Paquistão, segundo uma lei controversa de blasfêmia.
Neste domingo, a polícia disparou gás lacrimogêneo para dispersar cerca de 25.000 partidários de Mumtaz Qadri, um islamita executado no mês passado por matar em 2011 o governador de Punjab, Salman Taseer, que se manifestavam em Rawalpindi.
Mumtaz Qadri tinha reivindicado o assassinato, alegando querer vingar Salman Taseer, um político progressista que havia defendido Asia Bibi, uma cristã condenada à morte por blasfêmia.
A manifestação de Rawalpindi não foi transmitida pelos canais de notícias, uma vez que os meios de comunicação estão sujeitos a uma censura crescente do Estado que não quer ver esse tipo de protesto crescer no resto do país.
HORROR NO PARQUE- Um médico, o doutor Ashraf, descreveu cenas de horror no hospital Jinnah onde trabalha. "Até agora já recebemos mais de 40 corpos e 200 feridos, e a maioria está em situação crítica. Temo que o número de mortos aumentará". "Estamos atendendo as pessoas no chão e nos corredores do hospital, e segue chegando mais gente" ferida.
O parque Gulshan-e-Iqbal, muito popular, estava especialmente cheio neste domingo de primavera, quando a comunidade cristã celebrava a Páscoa em Lahore, cidade de 8 milhões de habitantes.
Javed Ali, residente de Lahore, 35 anos, cuja casa está situada diante da entrada do parque, disse à AFP que escutou "uma enorme explosão que destruiu as vidraças" de sua residência. "Tudo tremeu, as pessoas gritavam e havia poeira e fumaça por todas as partes".
Em novembro de 2014, um atentado suicida dos talibãs em Wagah, na fronteira com a Índia, matou mais de cinquenta pessoas.
Nos últimos anos, as igrejas têm sido alvos de ataques em Lahore, reduto do primeiro-ministro Nawaz Sharif, na província de Punjab.
No Paquistão, grupos islâmicos armados atacam com frequência a minoria cristã, que representa cerca de 2% da população deste país muçulmano, predominantemente sunita, de 200 milhões de habitantes.
Alguns cristãos também foram acusados de ter ofendido o Islã, um crime punível com a pena de morte no Paquistão, segundo uma lei controversa de blasfêmia.
Neste domingo, a polícia disparou gás lacrimogêneo para dispersar cerca de 25.000 partidários de Mumtaz Qadri, um islamita executado no mês passado por matar em 2011 o governador de Punjab, Salman Taseer, que se manifestavam em Rawalpindi.
Mumtaz Qadri tinha reivindicado o assassinato, alegando querer vingar Salman Taseer, um político progressista que havia defendido Asia Bibi, uma cristã condenada à morte por blasfêmia.
A manifestação de Rawalpindi não foi transmitida pelos canais de notícias, uma vez que os meios de comunicação estão sujeitos a uma censura crescente do Estado que não quer ver esse tipo de protesto crescer no resto do país.
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