Mudanças nas competições estarão em análise pela Fifa e podem mudar o rumo do futebol nos próximos anos
Em reunião nos Estados Unidos, nesta sexta-feira (15), a Fifa deve viabilizar um novo formato de Mundial de Clubes, com 24 equipes em intervalo de quatro anos, além de avançar no projeto da Copa do Mundo com 48 seleções, já para 2022 no Catar.
O novo Mundial de Clubes substituiria a Copa das Confederaçõesnos anos anteriores à Copa do Mundo, sendo implementado a partir de 2021. A competição destinaria oito vagas para a Uefa, seis para a Conmebol, três para Ásia, Concacaf e África, e uma para Oceania.
Já o acréscimo de seleções para a Copa do Mundo estava confirmada para 2026, que será disputada nos Estados Unidos, México e Canadá, mas o presidente da Fifa, Gianni Infantino, pediu a antecipação. Mas, essa medida se encontra um pouco mais distante de acontecer, pois seria necessário mais um país entrar como sede e o tempo é curto para a preparação até a Copa.
A mudança no Mundial de Clubes e a exclusão da Copa das Confederações é positivo e vale a tentativa, pelo fracasso dessas competições, que por muitas vezes viram seus participantes desprezarem e utilizarem equipes reservas, como a Alemanha de 2017, na Copa das Confederações, e todas as equipes europeias que subvalorizavam esse Mundial deteriorado. Resta saber a posição da Uefasobre isso, até por já possuir a maior competição de clubes do mundo.
Por outro lado, o inchaço de seleções na Copa do Mundo é um risco. O principal problema se encontra na possibilidade da queda de nível na competição e ausência de maior disputa pela classificação para a Copa em alguns continentes, como a América do Sul que poderia classificar até sete países de 10 que disputam à classificatória. Essa ausência de competitividade é preocupante e nunca será positiva.
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