sexta-feira, 19 de abril de 2019

Paixão de Cristo de Nova Jerusalém segue até sábado



A atual temporada da "Paixão de Cristo de Nova Jerusalém"espera atrair um público superior a 50 mil pessoas. Uma meta que deve ser cumprida até este sábado (19), quando o espetáculo realiza sua última sessão do ano, a partir das 18h, no município do Brejo da Madre de Deus, no Agreste de Pernambuco. Comemorando 52 anos de tradição, a montagem agrega cenografia arrojada, elenco repleto de estrelas e uma história que encanta fiéis cristãos do mundo todo. 

Acostumado ao cinema pernambucano, com atuações em "Boi Neon" e "Febre do Rato", o gaúcho Juliano Cazarré agora vivencia também o teatro local. É dele a missão de interpretar Jesus, que para ele não é apenas mais um personagem. À imprensa, após a pré-estreia da peça, o ator falou sobre como sua relação com a fé mudou nos últimos anos. 

"Minha mãe é espírita e minha avó era muito católica. Fui batizado e cheguei a fazer Primeira Comunhão. Fiquei muito tempo afastado da religião, mas sentia que algo faltava em mim. Voltei a frequentar as missas, me confessei a um padre e fiz as pazes com a minha fé. Acho que essa ligação com o divino é uma das coisas que nos faz humanos", conta. 

Para interpretar o personagem, Cazarré buscou suporte em diferentes textos. "Foquei muito na Bíblia. Desde dezembro, ando lendo e relendo o Novo Testamento, além de textos menos ortodoxos, que aproximam os ensinamentos de Cristo à ioga antiga e ao budismo. Estudei tudo isso, sempre respeitando essa figura que é central para várias religiões", afirma.

Namorados na vida real, Priscila Fantin e Bruno Lopes vivem Maria e o apóstolo João, respectivamente. Ambos destacaram a dificuldade de fazer um espetáculo deste porte, com dublagem. "É um trabalho totalmente diferente de tudo o que eu já tinha feito na TV, no cinema e no teatro. É estranho, a princípio, ter que dublar em cena, porque o nosso corpo fala de formas diferentes em cada momento. Fico admirada com a exatidão com que tudo é feito", comenta Priscila. "O espetáculo já tem uma fórmula pronta e atores que já fazem isso há muito tempo. Por isso, a gente precisa se adaptar e entender como tudo funciona", completa Bruno. 

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