terça-feira, 16 de abril de 2019

Presas duas mulheres por golpe em INSS em Pernambuco

Caso sejam condenadas, as suspeitas podem pegar de dois anos a seis anos de reclusão, além de multa



Polícia Federal prendeu duas mulheres por tentativa de golpe contra o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), em Escada, na Zona da Mata de Pernambuco. As prisões aconteceram por volta das 16h do último dia (10), quando Judith Maria Batista de Lima, 66, e Josefa de Fátima Barros, 33, tentaram reativar, utilizando documentos falsificados, um benefício previdenciário de amparo ao idoso, que havia sido cancelado por fraude. A idosa é aposentada, enquanto que Josefa, é agricultora. 

Nessa ação, as suspeitas utilizaram documentos no nome de Judith Barbosa Militão da Silva. Judith, teria se apresentado na agência dizendo que seu benefício havia sido cancelado, e que, por isso, gostaria de reativá-lo para receber os valores atrasadosdo mês de janeiro. 

Em um trabalho de verificação, os servidores constataram duas transferências para cidades da Paraíba, no mesmo nome e número da conta do documento, mas com fotos diferentes do titular. A Polícia Militar foi acionada, e as mulheres foram detidas pelo crime de uso de documento falso. 
De acordo com a PF, a idosa disse que estava passando por momento financeiro complicado, e que precisava comprar remédios para diabetes, por isso, resolveu aceitar a proposta de participar do saque do benefício. A mulher receberia R$ 300 por cada saque. 

Ainda segundo a Polícia, não seria a primeira vez que a idosa teria utilizado documentos falsos para esse tipo de ação. Já Josefa, a segunda suspeita, receberia R$ 200 apenas para acompanhar a idosa até a agência. As duas suspeitas disseram, em interrogatório, que foram aliciadas para cometerem o crime. 

Após exame do Corpo de Delito, no Instituto de Medicina Legal (IML), as suspeitas foram encaminhadas para audiência de custódia. Logo depois, Judith teve sua prisão preventiva confirmada, e foi encaminhada para a Colônia Penal Feminina, enquanto que Josefa, foi liberada. Caso sejam condenadas, as suspeitas podem pegar de dois anos a seis anos de reclusão, além de multa.

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