Para socialista, aprovação da MP é um desserviço a um dos pilares da economia brasileira
A Oposição é contrária ao texto por considerarem que aumentará a anistia a 5 milhões de hectares de desmatamentos. A bancada ruralista no Congresso, que apoiou a medida, nega que se trata de anistia, mas a MP recebeu 35 emendas na Câmara e algumas fogem ao tema central – chamadas "jabutis" no jargão parlamentar. “Nós do PSB consideramos a segurança jurídica como um valor democrático importante para estimular os investimentos aqui no Brasil. Aprovar esta MP é um desserviço ao setor que é um dos pilares da economia brasileira, pois o associa a uma visão que degrada o meio-ambiente. É muito negativo para a imagem do Brasil”, relembra Tadeu, quando da aprovação do Código Florestal, em 2012.
MP 867 – Editada no final do governo Michel Temer, em 2018, o texto original previa apenas a extensão de prazo para adesão ao Programa de Regularização Ambiental (PRA), instrumento previsto no Código Florestal pelo qual donos de terras que desmataram além do permitido podem regularizar sua situação, mediante um plano de compensação.
Porém, após análise da comissão mista do Congresso, várias alterações foram incluídas no parecer do relator, visto pela Oposição como manobra para enfraquecer o Código Florestal.
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