quarta-feira, 17 de julho de 2019

Em mais um dia de interdição da Linha Centro do Metrô, passageiros recorrem aos ônibus

De acordo com a CBTU, o serviço deve ser normalizado nesta quinta-feira (18).



No quarto dia de interdição da Linha Centro do Metrô do Recife, os passageiros encontraram dificuldades para chegar aos seus destinos. De acordo com a CBTU, o serviço deve ser normalizado nesta quinta-feira (18) - no entanto, o horário de funcionamento ainda não foi confirmado.

O superintendente do metrô do Recife, Leonardo Villar, diz que houve avanços consideráveis no conserto dos cabos. “Estamos trabalhando 24 horas para solucionar o problema”, disse Villar. Segundo a CBTU, a conclusão das obras pode acontecer ainda nesta quarta, mas não há certeza se os trens voltam a funcionar no horário habitual (a partir das 5h).

Para tentar minimizar o problema, o Grande Recife Consórcio disponibilizou um maior contingente de ônibus para os passageiros que saem das estações da linha centro. Além do reforço nas linhas já existentes, os ônibus especiais devem atender os usuários. Nesta quarta-feira, a novidade é a linha TI TIP/Camaragibe.

Para os passageiros que saem de Camaragibe, recebem reforço os ramais 2450 - TI Camaragibe (Conde da Boa Vista) e 2480 - TI Camaragibe/Derby. Já quem vem de Jaboatão, a linha 200 - Jaboatão (Parador) também deve operar com mais veículos. As linhas 232 - Cavaleiro, 243 - Vila Dois Carneiros, 346 - TI TIP (Conde da Boa Vista) e 370 - TI TIP/TI Aeroporto também recebem reforço.


Mas os passageiros que precisam recorrer às linhas especiais encontraram filas extensas e ônibus lotados. Tárcio Silva, 37, foi um dos passageiros que sofreu com o problema na circulação do metrô. “Esse metrô foi o maior atraso da minha vida, não tem uma opção de ônibus daqui que vá direto para o meu serviço”, falou Tárcio, que relatou um atraso de mais de uma hora na ida para o trabalho.

Virgínia Sales, 34, destacou a superlotação dos ônibus disponibilizados. “Os ônibus demoram muito, tem muita gente. E na volta a gente fica nos terminais sem segurança”, disse a cozinheira. O funcionário público Michael França, 37, teve que pegar 4 ônibus para ir de casa para o trabalho: “Com esse transtorno acho que meu trajeto vai demorar umas 2 horas a mais”.


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