quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

Convênio reforça segurança nas estações e trens do Metrô do Recife

Ainda estão sendo estabelecidos os detalhes e as estratégias de implantação do convênio entre a CBTU e a Polícia Militar

Metrô do Recife


A segurança no Metrô do Recife receberá um reforço graças a um convênio firmado entre a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e a Polícia Militar. Apesar de ter sido assinado e publicado no Diário Oficial da União (DOU) no final de dezembro do ano passado, ainda não há prazo para implantação. O certo é que policiais atuarão nas estações e trens para combater a violência.

Em nota, a CBTU Recife informou que diante da especificidade do convênio, ainda estão sendo estabelecidos os detalhes e as estratégias de implantação. "Por se tratar de área de segurança, os envolvidos, policiais militares e empregados da companhia, passarão por treinamento. Em breve a CBTU convocará uma coletiva de imprensa para divulgação do plano de ação", disse a Companhia por meio da assessoria de imprensa. Já a PM disse, também em nota, que estão sendo feitas análises do ponto de vista jurídico e operacional.
No ano passado, o Metrô do Recife registrou vários casos de violência. Em dezembro, um vigilante do sistema foi rendido por bandidos, dentro da Estação Ipiranga, em Afogados, na Zona Oeste do Recife, e teve a arma roubada. Já em novembro, dois assaltos a vigilantes foram registrados Nas duas ações os trabalhadores tiveram as armas roubadas. Um dos crimes aconteceu na Estação Engenho Velho, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. O outro foi registrado na Estação Alto do Céu, na mesma cidade.

Apesar de ainda não ser oficial, policiais do Batalhão de Choque (BPChoque) irão atuar no policiamento do metrô nos horários de folga, dentro do Programa de Jornadas Extras (PJEs) da Secretaria de Defesa Social (SDS). Cerca de 400 mil pessoas usam o metrô diariamente. No total, o Metrô do Recife tem 34 estações e 70 quilômetros de trilhos, sendo 37,75 km eletrificados e 33,7 km não-eletrificados.

Tarifa
Além da insegurança, os usuários do metrô estão precisando lidar com um aumento superior a 80% no valor da tarifa. O último reajuste aconteceu no início de janeiro, quando a passagem passou a custar R$ 3,70. Este é o penúltimo reajuste escalonado desde que o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) autorizou a série de aumentos, que terminará com a tarifa custando R$ 4 a partir de 7 de março. Medida visa suprir um déficit de gastos com operação, folha de pagamento e indenizações da empresa.

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