
Foi descartada a morte por febre amarela dos 17 macacos da espécie sagui encontrados em dois condomínios de Aldeia, em Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife. Segundo a Secretaria de Saúde de Pernambuco, em coletiva realizada na manhã desta quarta-feira (22), no Recife, foram encontrados nas amostras os vírus herpes e Zika, mas ainda não é possível afirmar a causa da morte dos animais.
Os materiais biológicos dos saguis foram analisados pelo Instituto Evandro Chagas e pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Estado (Lacen-PE), em parceria com a Fiocruz Pernambuco, e todos deram negativo para a febre amarela. Também foram descartadas dengue e Chikungunya. Ainda existe a possibilidade de que os animais tenham sido envenenados, estivessem com raiva ou infectados pelo vírus Zika.
Segundo a secretária executiva de Vigilância e Saúde do Estado, Luciana Albuquerque, Pernambuco não possui registro de macacos com o vírus Zika. “Precisamos aprofundar as investigações. Estamos fazendo o mais rápido possível para termos esses resultados. Queremos saber a carga de vírus que os macacos estão”.
“O ciclo de Zika silvestre não está confirmado. Tivemos relatos em outros estados. Porém, o mas importante é reforçar o cuidado da população. Se confirmado, a gente vai ter uma maior dificuldade do controle de Zika em Pernambuco, afirmou o secretário estadual de saúde, André Longo.
Ainda de acordo com ele, agora, o foco é na vacinação contra a febre amarela. “Nós já tínhamos tomado uma série de medidas de iniciar a vacinação em Pernambuco. Também estamos tomando medidas em relação aos condomínios que foram detectados os óbitos. Agora, vamos “centrar fogo” na vacinação pernambucana ao longo de 2020”, afirmou o secretário.
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