quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

Vendas de material escolar crescem até 50% no sebo

Em busca de desconto na compra dos livros dos filhos, pais recorrem aos sebos e conseguem pagar até 70% menos

Comerciantes estão otimistas com o movimento em busca dos livros


Uma despesa que pesa no bolso do brasileiro no começo do ano é a lista do material escolar. Para economizar, os sebos surgem como uma alternativa para a compra dos livros pelos estudantes e até mesmo produtos novos. Optando pelo local, os pais podem fazer economias que chegam a até 70%. Para o período, os comerciantes esperam que o movimento seja 40% melhor comparado com 2019.

Para a enfermeira Ana Flávia Azevedo, a escolha pelo sebo é um diferencial na economia do material, onde consegue poupar cerca de R$ 400. “Eu faço a procura porque a qualidade é a mesma encontrada em uma livraria, e também pelo preço. O custo de uma escola já é alto, e aqui a gente encontra preços mais acessíveis, é vantajoso. Economizo entre R$ 300 e R$ 400, e eu iria gastar bem mais se fosse comprar em uma livraria”, disse.


De acordo com a comerciante e sebista, Cátia Sales, o sebo é uma importante saída para os pais que buscam reduzir os custos nesse começo do ano, e destaca que o movimento em 2020 está melhor. “A gente vê o movimento começando a aumentar. A procura começou já em dezembro do ano passado, diferente dos outros anos quando o pessoal deixava pra vir em janeiro. A nossa expectativa é de que aumente de 40% a 50%, temos pensamento positivo”, destacou a sebista.

Cátia considera o sebo como uma opção onde além de comprar mais barato, os pais podem negociar os valores e ainda repassando livros usados no ano anterior. “Os pais de alunos tem a vantagem de barganhar com os livros usados no ano passado, desde que sejam a partir do 6º ano. O pai traz o livro e pega um do próximo ano e paga a diferença, ou troca dois livros usados por um livro da série que o filho vai”, contou.

Mas para fazer a troca dos livros e conseguir descontos, a sebista aconselha que os pais eduquem os filhos para não riscar o material com caneta e marca-texto. “A gente orienta e conscientiza os pais nos últimos anos que eles digam aos filhos de não riscar com caneta, não usar marca texto, porque um livro sem ter essas características, ele pode ser reaproveitado, pegamos ele pra trabalhar no outro ano de forma normal”, orientou.

A auxiliar de transporte escolar, Eliane Maria da Silva, também optou pelo sebo para a compra do material das três filhas, e consegui bons descontos. “Eu procuro porque tenho três filhas, e a gente consegue desconto mesmo com o pagamento no cartão. A partir do ano passado eu já compro aqui no Sebo, mas antes disso não comprava porque minhas filhas escreviam muito nos livros. Eu fui pra ponta do lápis, e vi uns descontos de R$ 250 no total, fiz uma economia”, disse.

Eliane escolheu também a troca dos livros com outros pais na escola para conseguir economizar. “Comprei livros de alunos que estão na série à frente. Tem um grupo de mães que vende mais barato, trocamos os livros, sempre fazemos essas ações para todos saírem ganhando”, apontou.

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