Na segunda, o dólar foi a R$ 5,0480, novo recorde histórico nominal
Nesta terça-feira (17), a cotação do dólar caiu 0,91%, a R$ 5,002o. O turismo está a R$ 5,2560 na venda. Em algumas casas de câmbio, chega a ser vendido a R$ 5,30. Na segunda, o dólar foi a R$ 5,0480, novo recorde histórico nominal (sem contar a inflação).
Nesta sessão, o Banco Central vendeu US$ 2 bilhões em leilões de linha -venda com compromisso de recompra- e o mercado financeiro teve um dia de recuperação após as fortes quedas de segunda.
A Bolsa de Valores brasileira fechou em alta de 4,85%, a 74.617 pontos após cair 13,9% na véspera. Na máxima desta terça, chegou a subir 8,5%. Nos Estados Unidos, Dow Jones subiu 5,20%, S&P 500, 6,00% e Nasdaq, 6,23%.
Investidores operaram com mais otimismo nesta sessão devido aos pacotes de socorro de governos para amenizar os efeitos econômicos do coronavírus.Nos EUA, o governo Donald Trump anunciou que está trabalhando para enviar dinheiro diretamente às famílias americanas como parte de um pacote de estímulo à economia de cerca de US$ 850 bilhões.
Já o Fed (banco central americano) disse que relançará compras de dívida corporativa de curto prazo. O instrumento foi utilizado na época da crise financeira de 2008 para apoiar os mercados de crédito prejudicados por uma crescente emergência de saúde pública que tem interrompido a vida diária de milhões de americanos e ameaça empurrar a economia para a recessão.
As medidas econômicas de estímulo ganharam caráter de urgência com a gravidade dada ao cenário econômico pelo próprio presidente. No início da crise, Trump chegou a minimizar as consequências do coronavírus, mas, em pronunciamento nesta segunda-feira (16), fez um apelo para que americanos ficassem em casa e admitiu a possibilidade de os EUA entrarem em recessão.
Segundo a agência de classificação de risco S&P, as medidas para a contenção do Covid-19 vão causar uma recessão global neste ano.
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