segunda-feira, 13 de abril de 2020

ASSASSINO CONFESSA QUE QUERIA ROUBAR CARRO DE ADVOGADO



O assassino do defensor público paraibano, advogado Levi Borges, 72 anos, morto quinta-feira passada por dois tiros, no condomínio do Paiva, no Cabo, teria confessado, ontem, em depoimento, logo após ser preso no Recife numa operação militar que envolveu um grande aparato em Boa Viagem, que seu objetivo era roubar o carro da vítima para comprar droga.

O suposto autor dos tiros é menor de idade e por isso seu nome não pode ser citado. Ele teria afirmado que roubaria o carro para vendê-lo e com o dinheiro comprar droga pesada. Se isso se confirmar, cai por terra a versão de crime de execução. Ele vinha seguindo o carro da vítima desde João Pessoa, cidade em que Levi morava.

Fica provado, assim, também que é fake um áudio que viralizou em grupos na internet no qual a juíza Marisa, viúva do defensor público, teria dito no velório que vinha desconfiando de um carro branco que já os vinham seguindo há dias. Nesse mesmo áudio, a pessoa narra que a juíza Andréa Cartaxo, filha do defensor, estaria à frente de um processo judicial que contraria muitos interesses.

Isso também não bate com a realidade. Segundo um advogado amigo da juíza, ela é titular no Recife de uma Vara de Sucessões, que trata de inventários. Pela narrativa do áudio, doutora Cartaxo estava próximo de julgar um caso envolvendo poderosos em um grande esquema, o que foge da sua alçada como juíza de Sucessões. (Do Blog do Magno Martins)

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