segunda-feira, 11 de maio de 2020

Brasil tem 496 novos óbitos por Covid-19 nas últimas 24h

Números deste domingo (10) fizeram o Brasil chegar a mais de 11 mil mortes pela doença



Ministério da Saúde confirmou neste domingo (10) 496 novas mortes causadas pelo novo coronavírus no país. Com os números acrescentados nas últimas 24 horas o total de óbitos chega a 11.123. O total de pessoas que se infectaram com a doença aumentou para 162.699 –foram adicionados 6.760 novos casos de Covid-19 aos dados oficiais.
Os novos números chegam um dia após o país ultrapassar a marca de 10 mil mortos. No sábado (9), o ministério havia confirmado 730 óbitos. Na sexta (8), o último recorde de confirmações em um único dia havia sido alcançado, com 751 registros de mortes em um único dia.

O Brasil é o sexto país com o maior número de mortes causadas pela doença. Neste domingo, estava atrás de Estados Unidos (79 mil), Reino Unido (32 mil), Itália (30 mil), Espanha (26 mil) e França (26 mil), segundo a plataforma da Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos, que monitora a evolução da pandemia. O total de mortes no mundo é de mais de 280 mil. Os casos confirmados passam de 4 milhões.

Os novos óbitos anunciados pelo ministério, porém, não necessariamente ocorreram nas últimas 24 horas –há um intervalo de tempo entre o registro do óbitos e a confirmação da infecção por coronavírus.
Segundo especialistas, os números reais no Brasil devem ser maiores, já que há baixa oferta de testes no país e subnotificação.

Até o dia 7 de maio, pelo menos 4 estados registravam ocupação dos leitos de UTI maior do que 90%: Pernambuco, Rio de Janeiro, Ceará e Roraima. São Luís e Belém também registram uso da capacidade das UTIs superior a 90%.

Governadores vêm sendo pressionados por empresários e prefeitos pela reabertura devido ao impacto das restrições de atividades na economia. O presidente Bolsonaro tem minimizado os efeitos da doença e também defende a retomada dos negócios.

Em São Paulo, estado com os piores números da doença, o governador João Doria prorrogou a quarentena obrigatória até o dia 31 de maio. Prefeitos do interior do estado se opuseram à decisão. O prefeito de São José dos Campos, Felicio Ramuth (PSDB), foi à Justiça para tentar reabrir o comércio nas últimas semanas e classificou a decisão como decepcionante.

Em Santa Catarina, onde o comércio é reaberto progressivamente em algumas cidades desde o começo de abril, o número de infectados cresceu 173% no primeiro mês de flexibilização.

Em São Luís, a Justiça decretou o "lockdown", que começou na terça-feira (5).

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