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Foto: Reprodução/GShow |
A exoneração de Regina Duarte da Secretaria Especial da Cultura do governo Bolsonaro foi publicada na edição da última quarta-feira (10) do Diário Oficial da União, 20 dias depois de a atriz anunciar que deixaria o posto.
Também na edição da última quarta-feira foi publicada a dispensa de Regina do Conselho do Programa Nacional de Incentivo ao Voluntariado. Ela era uma das representantes da sociedade civil no órgão e pediu para sair.
Na última sexta-feira (5), Regina postou em sua conta no Instagram que ainda trabalhava na Secretaria Especial da Cultura.
Na mesma publicação, Regina disse que não se permitiria deixar "incompletas lutas e conquistas para o setor cultural" e afirmou que havia sido convocada pelo Ministério do Turismo a participar de uma reunião do Comitê Gestor do Fundo Setorial do Audiovisual.
O cargo ocupado oficialmente pela atriz durante dois meses ainda não tem substituto. Um dos nomes mais fortes para assumir o lugar de Regina é o ator Mário Frias. Mas, nos corredores da secretaria, essa é uma hipótese que vem perdendo força.
Quando disse que deixaria a Secretaria Especial da Cultura, Regina anunciou que o presidente Bolsonaro havia destinado a ela um cargo na Cinemateca Brasileira, em São Paulo.
No entanto, a nomeação foi descartada pelo governo. A instituição passa por uma crise financeira, com falta de repasses e salários de funcionários atrasados desde abril.
A empresa que faz a manutenção da refrigeração da Cinemateca deixou de atender a instituição no fim da tarde da última terça (9), por falta de pagamento. Procurada, a Acerp (Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto), que gerencia o espaço desde 2018, confirmou a informação.
A falta de manutenção e eventual corte do fornecimento de energia comprometem o acervo da Cinemateca.
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