segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Mototaxistas voltam ao trabalho após quase cinco meses parados

Ponto de mototáxi na Feira de Artesanato, em Caruaru (Wesley Santos/TV Jornal Interior)

Após quase cinco meses parados devido à pandemia da covid-19, os mototaxistas voltaram a atuar nesta segunda-feira (17), com a liberação do Governo de Pernambuco. Na manhã desta segunda, o movimento começou a voltar aos poucos em Caruaru, no Agreste. Como é dia de Feira da Sulanca na cidade, a demanda naturalmente é maior.

Na avenida Lourival José da Silva, ao lado da Feira de Artesanato, os profissionais aguardavam a chegada dos clientes. 
"Isso foi muito importante, a maioria deles estava com prestação de casa atrasada, aluguéis e a própria prestação da moto, porque não tinham condições de rodar. Muitos também não estavam fazendo delivery, isso é mais para o pessoal mais novo, porque é correria demais", relatou o presidente da Associação dos Mototaxistas de Caruaru, Ivonaldo Caçula.
O mototaxista Neuber Bezerra contou que estava trabalhando fazendo entregas via delivery, e alguns mototáxis passaram a trabalhar clandestinamente, sem o uso de coletes. 
"A gente esperou muito tempo, a expectativa agora é que tudo volte ao normal", destacou.
Protocolo de segurança

Para voltar às atividades, é necessário seguir os protocolos de segurança contra o novo coronavírus. O álcool em gel deve ser disponibilizado pelos motoqueiros para a higienização das mãos e o condutor e o passageiro devem usar máscaras.

Além disto, a moto precisa ser higienizada a cada corrida e os passageiros devem usar toucas descartáveis para utilizar o capacete. A viseira deve ficar abaixada durante todo o percurso. Nos pontos, os mototaxistas devem manter uma distância de no mínimo 1,5 metro uns dos outros. A reportagem da TV Jornal Interior flagrou alguns descumprimentos.

O presidente da associação alerta para o fato de alguns mototaxistas estarem com dificuldades de seguir os protocolos devido aos custos adicionais: 
"Não pode ser repassado para o passageiro, o movimento já está ruim". Ivonaldo Caçula cobra das autoridades que auxiliem os trabalhadores no processo. A fiscalização será feita pelas prefeituras dos municípios.
Da redação do Blog Vertentes Notícias 
Com informações do NE10 Interior 

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