quarta-feira, 30 de março de 2022

Covid-19: Pernambuco reduz estado de calamidade para emergência em saúde pública a partir de sexta (01)

Palácio do Campo das Princesas, no Recife - Foto: Rafael Furtado/Folha de Pernambuco

Com a melhora do cenário epidemiológico da Covid-19 em Pernambuco, que permitiu a flexibilização do uso de máscaras em locais abertos e liberação da capacidade total em eventos, o Estado irá reduzir o atual estado de calamidade pública para estado de emergência em saúde pública, a partir da próxima sexta-feira (1º).

O decreto assinado pelo governador Paulo Câmara e cinco secretários está publicado na edição desta quarta-feira (30) do Diário Oficial do Estado e cita nota técnica da Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde (Sevs) que reconhece que o cenário presente da Covid-19 em Pernambuco "não justifica a renovação do atual estado de calamidade pública, em vigor até 31 de março de 2022", mas recomenda a decretação do estado de emergência em saúde pública.

Na prática, a diferença entre estado de calamidade e estado de emergência está na capacidade de resposta do Poder Público à situação de crise. Enquanto no primeiro o comprometimento de capacidade de resposta é substancial, no segundo é parcial.

A decretação do estado de emergência em saúde pública busca permitir uma transição segura para a situação de normalidade, mas com a permanência dos mecanismos de vigilância e resposta necessários à gestão operacional e estratégia das ações de combate à pandemia.

O estado de calamidade pública foi decretado em Pernambuco no dia 20 de março de 2020, oito dias após o registro do primeiro caso da Covid-19 no Estado, e está em vigor desde então. A última prorrogação ocorreu em dezembro do ano passado, quando o prazo foi estendido até 31 de março de 2021.

O novo decreto de estado de emergência em saúde pública tem prazo de 90 dias, até o fim de junho de 2022. 
"O prazo de vigência poderá ser ampliado, caso as circunstâncias que ensejaram sua edição se mantiverem", diz trecho do texto.
O decreto também recomenda que órgãos e entidades da administração pública estadual continuem a adotar "todas as medidas necessárias ao enfrentamento da emergência em saúde pública decorrente da Covid-19, observado o disposto na legislação estadual".

Para declarar o estado de emergência, o Governo do Estado também cita as lacunas de vacinação entre países, uma vez que 36% da população mundial e 85,9% das pessoas em países de baixa renda, inclusive na América Latina, ainda não receberam nenhuma dose da vacina, o que "mantém a possibilidade do surgimento de novas variantes novas variantes da doença com padrões incomuns, gravidade clínica e escape vacinal ou de diagnóstico, exigindo imediata resposta por parte das autoridades sanitárias em todos os níveis de gestão".

Da redação do Blog Vertentes Notícias
Com informações da Folha PE

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.