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Vírus da varíola dos macacos visto usando microscópio — Foto: Getty Images/Via BBC |
Subiu para 164 o número de casos confirmados de varíola dos macacos (monkeypox) em Pernambuco, de acordo com os dados divulgados nesta sexta (14) pelo governo. Além disso, chegou a 1.434 o número de notificações da doença registradas pela Secretaria Estadual de Saúde (SES).
No balanço anterior, divulgado no dia 4 de outubro, havia 144 casos confirmados e 1.235 notificações em todo o estado. Em Pernambuco, já foi confirmada a transmissão comunitária, que é quando não é possível estabelecer de onde partiu da contaminação.
Entre os 1.434 casos notificados, 476 foram descartados e outros 742 estão em investigação.
De acordo com a SES, os casos em investigação foram divididos em dois grupos, conforme classificação definida pelo Ministério da Saúde.
O primeiro primeiro grupo é dos casos suspeitos, que tem 681 ocorrências. São de pessoas que têm início súbito de lesão em mucosas e/ou erupção cutânea aguda sugestiva de varíola dos macacos.
O segundo grupo, com 61 notificações, é o dos casos prováveis. São pacientes que têm, além das lesões, outros critérios como exposição próxima e prolongada com caso provável ou confirmado de varíola dos macacos.
Entre os 164 casos confirmados, 130 são homens e 34, mulheres. Ao todo, 51 foram curados e 113 estão em isolamento domiciliar. A maioria é entre pessoas de 20 a 29 anos. As faixas etárias são as seguintes:
- Até 9 anos: 10;
- 10 a 19: 12;
- 20 a 29: 56;
- 30 a 39: 48;
- 40 a 49: 25;
- 50 a 59: 6;
- Acima de 60 anos: 7.
Entre os casos suspeitos, 378 são homens e 303, mulheres. As faixas etárias são as seguintes: até 9 anos (93), 10-19 (122), 20-29 (149), 30-39 (136), 40-49 (95), 50-59 (55), 60 e mais (31).
Com relação aos casos prováveis, que também estão em investigação, 46 são do sexo masculino e 15 são do sexo feminino. As faixas etárias são: até 9 anos (6), 10-19 (11), 20-29 (16), 30-39 (10), 40-49 (14), 50-59 (1) e 60 e mais (3).
A doença
A transmissão ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama, independentemente da orientação sexual de quem está infectado.
A doença costuma causar os seguintes sintomas iniciais:
- febre;
- dor de cabeça;
- dores musculares;
- dor nas costas;
- gânglios (linfonodos) inchados;
- calafrios;
- exaustão.
Dentro de 1 a 3 dias (às vezes mais) após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.
De acordo com o Ministério da Saúde, as pessoas com sintomas da doença devem procurar atendimento médico caso apresentem algum sintoma suspeito, e emitiu as seguintes recomendações:
- Mantenham uso de máscaras, principalmente em ambientes com indivíduos potencialmente contaminados com o vírus;
- Afastem-se de pessoas que apresentem sintomas suspeitos como febre e lesões de pele-mucosa (erupção cutânea, que habitualmente afeta o rosto e as extremidades e evolui de máculas para pápulas, vesículas, pústulas e posteriormente crostas);
- Usem preservativo em todos os tipos de relações sexuais (oral, vaginal, anal) uma vez que a transmissão pelo contato íntimo tem sido a mais frequente;
- Estejam alertas para observar se sua parceria sexual apresenta alguma lesão na área genital e, se presente, não tenham contato;
- Procurem assistência médica, caso apresentem algum sintoma suspeito, para que se estabeleça diagnóstico clínico e, eventualmente, laboratorial.
Da redação do Blog Vertentes Notícias
Com informações do G1 Pernambuco
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