Maquinetas, cartões de crédito, pulseiras, ingressos e dinheiro foram apreendidos na operação contra falsificação de tíquetes para prévias de carnaval — Foto: Polícia Civil/Divulgação |
Um esquema de falsificação de ingressos para prévias foi descoberto no Recife. Segundo a Polícia Civil, a Operação Piratas do Carnaval descobriu uma quadrilha que praticava os crimes de fraude eletrônica, fraude no comércio e falsidade ideológica. Pulseiras falsas que seriam vendidas às vítimas foram apreendidas com os criminosos. Uma das envolvidas é uma estudante de enfermagem.
A ação foi deflagrada na manhã desta quinta (16), nos bairros de Bongi, na Zona Oeste, e Água Fria, na Zona Norte da capital pernambucana. Os agentes cumpriram cinco mandados de busca e apreensão domiciliar, expedidos pela 20ª Vara Criminal do Recife.
Na ação, os policiais apreenderam maquinetas e cartões de crédito, além das pulseiras usadas para liberar o acesso a festas de carnaval, ingressos, dinheiro e celulares. A polícia acredita que mais de 300 pessoas caíram no golpe.
A operação teve a coordenação da Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos. Ela é uma unidade integrante do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco).
De acordo com a polícia, a investigação começou este mês. Na ação, foram pedidos o bloqueio e o sequestro de dinheiro dos envolvidos.
Participam da ação 40 Policiais Civis, entre delegados, agentes e escrivães. As investigações foram assessoradas pela Diretoria de Inteligência e pelo Laboratório de Lavagem de Dinheiro (LAB/PCPE).
Em entrevista coletiva concedida na sede da Polícia Civil, no Recife, o delegado Eronides Meneses informou que os envolvidos na fraude faziam produtos bem elaborados. 'Tinha até holograma e kit com camisa e pulseira. Tudo falso", comentou.
Segundo ele, o grupo usava perfis falsos nas redes sociais e iludia as vítimas, chamando para negociar pelo WhatsApp. A organização costumava trocar o perfil após aplicar os golpes em uma determinada festa.
Uma das formas de chamar as pessoas para o esquema era oferecer os ingresso com valores um pouco abaixo do mercado.
"Eram entradas para festas caras, com preços entre R$ 300 e R$ 900. Eles cobravam entre R$ 30 e R$ 40 a menos", afirmou.
Meneses disse queima das formas de evitar cair no golpe e marcar para pegar os kits e pagar no local da troca e não em um ambiente indicado pela pessoa que está vendendo pela internet.
"Muita gente só soube que esses ingressos eram falso na hora de entrar na festa. Também preciso ficar de olho na conta, no PIX e na maquineta do cartão e saber qual o nome está escrito", acrescentou.
Da redação do Blog Vertentes Notícias
Com informações do G1 Carnaval 2023 em Pernambuco
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