Os casos passaram de 176 em 2018 para 287 em 2022, segundo Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE).
Em 2023, já foram registrados 155 casos da doença
De acordo com a pasta, a esporotricose é uma zoonose emergente de interesse estadual, de notificação compulsória estadual.
Por isso, todos os casos humanos com suspeita clínica devem ser informados às Unidades de Saúde para registro no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), através da Ficha Individual de Notificação (FIN), para registro e informação, como confirmação diagnóstica e tratamento.
O fungo Sporothrix schenckii, causador da doença, pode ser transmitido por meio de materiais contaminados, como farpas ou espinhos.
Animais contaminados, em especial os gatos, também transmitem a doença, por meio de arranhões, mordidas e contato direto da pele lesionada. Gatos representam uma boa parcela dos principais vetores da zoonose por conta da quantidade de animais em situação de vulnerabilidade nas ruas. Os felinos contaminados pelo fungo transmitem para outros animais por meio de arranhões.
A doença se manifesta na forma de lesões na pele, que começam com um pequeno caroço vermelho, que pode virar uma ferida. Geralmente aparecem nos braços, nas pernas ou no rosto, às vezes formando uma fileira de carocinhos ou feridas. Como pode ser confundida com outras doenças de pele, o ideal é procurar um dermatologista para obter um diagnóstico adequado.
Seu tratamento é feito com antifúngico, com aplicação recomendada para pelo menos seis meses. O paciente deve ser acompanhado por meio de exames para determinar a cura.
Da redação do Blog Vertentes Notícias
Com informações da Folha PE
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