Vizinhos ouvirem gritos de socorro da criança e chamaram a Polícia Militar, que ao chegar no local encontraram a mulher sentada com a cabeça do filho no colo, segurando duas facas. |
Um crime de extrema violência abalou o bairro de Mangabeira, em João Pessoa, na madrugada desta sexta-feira (20). Maria Rosália Gonçalves Mendes, de 26 anos, foi presa após matar e decapitar seu filho, Miguel Ruan Mendes, de apenas 5 anos, dentro do apartamento onde viviam há três meses. O crime foi descoberto após vizinhos ouvirem gritos de socorro da criança e chamarem a Polícia Militar.
Ao chegarem ao local, os policiais encontraram uma cena aterradora. Maria Rosália estava sentada com a cabeça do filho no colo, segurando duas facas. Ao perceber a presença dos policiais, ela tentou atacá-los com as armas, o que forçou os agentes a dispararem tiros em suas pernas para contê-la. A mulher foi socorrida e levada ao Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, onde permanece internada em estado grave, sob vigilância policial.
Investigação revela indícios de rituais
Durante a perícia no local do crime, as autoridades encontraram diversos indícios de que o assassinato pode estar ligado a rituais macabros. Entre as evidências encontradas estavam vídeos de decapitações salvos no celular de Maria Rosália e um gato ferido em outro cômodo do apartamento. Testemunhas também relataram que, durante o surto, a mulher proferia frases desconexas e mencionava o demônio. A suspeita de que o crime tenha sido parte de algum tipo de ritual será investigada pela Polícia Civil, que também apreendeu o celular da acusada para perícia detalhada.
O perito Arthur Ezidro, responsável pela análise do local, confirmou a existência de elementos ritualísticos, mas destacou que a investigação ainda está em andamento para determinar a motivação exata do crime. A mãe será submetida a exames psiquiátricos para avaliar sua condição mental no momento do assassinato.
Reação violenta e histórico da acusada
Segundo informações preliminares, Maria Rosália havia se mudado recentemente para o bairro e não tinha antecedentes criminais conhecidos. Os vizinhos relataram que, embora discreta, ela demonstrava comportamentos estranhos nos últimos dias. Na manhã do crime, os gritos desesperados de Miguel, que clamava por socorro, foram ouvidos pelos moradores do prédio, levando-os a acionar as autoridades.
Durante a coletiva de imprensa, a delegada Luisa Correia, responsável pela investigação, confirmou que o crime foi extremamente violento e que a mãe usou duas facas para cometer o homicídio. Além disso, a delegada ressaltou que as investigações estão sendo conduzidas com cautela, especialmente em relação às suspeitas de envolvimento de Maria Rosália com rituais. “Temos diligências em andamento e vamos analisar todos os elementos, inclusive os vídeos encontrados no celular da suspeita, que podem esclarecer os detalhes dessa tragédia”, afirmou.
Próximos passos da investigação
A Polícia Civil tem até 10 dias para concluir o inquérito, e a suspeita passará por uma avaliação psiquiátrica para determinar se estava em surto no momento do crime. Enquanto isso, a população de Mangabeira segue em choque com o ato brutal.
O caso segue sob investigação, e a polícia espera que a perícia no celular e outros elementos colhidos no local ajudem a desvendar os motivos por trás do assassinato e os possíveis vínculos com rituais macabros ou distúrbios psiquiátricos.
Da redação do Blog Vertentes Notícias
Com informações do Notícias da Paraíba / Portal 40 Graus
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