sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Mais um vereador pode ser preso em Caruaru

 / Clemilson Campos/JC Imagem

O número de vereadores acusados de cobrar propina da Prefeitura de Caruaru para aprovar projetos poderá aumentar. A Polícia Civil e Pernambuco revelou que outro parlamentar pode ser preso até a conclusão das investigações, prevista para daqui a dez dias.
O nome do suposto envolvido não foi divulgado para não atrapalhar o andamento das investigações. O delegado responsável pela Operação Ponto Final, Erick Lessa, disse que o grupo exigiu da prefeitura R$ 2 milhões para aprovação do projeto que autoriza um empréstimo de R$ 250 milhões ao Executivo municipal para a implantação do BRT na cidade. O montante seria rateado entre os acusados.
O delegado Erick Lessa disse que não há comprovação de pagamento de propina por parte da prefeitura. "Não houve repasse. Até porque o Executivo municipal não aceitava esse tipo de medida. O decorrer das investigações nos levou à conclusão de que o Executivo não aceitou nenhum tipo de propina", afirmou.
A Polícia Civil não informou se há indícios de participação de empresários do pagamento de proprina para aprovação de projetos. Os demais detalhes só serão revelado após a conclusão das investigações.
A prisão é resultado da investigação que focou o projeto que versa sobre a implantação do BRT. Porém, quatro propostas basearam a Polícia Civil inicialmente. No caso desse projeto, o delegado Erick Lessa afirmou que os vereadores de oposição agiam de forma articulada com os governistas.
O delegado ainda disse que estão sendo investigados os nomes dos que articulavam o esquema. É provável que em cada grupo - oposição e governo - haviam articuladores específicos.
Com os presos, também foram encontradas armas, além de cheques que somam R$ 165.137,50, R$ 50.625,50 em espécie e 50 euros. A origem do montante está sendo investigada. Jornal do comercio

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