segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Pablo, Ludmilla, Psirico: verão 2015 aguarda por um hit

Do NE10
Depois do sucesso de "Hoje", Ludmilla traz novo funk / Foto: site da artista
Depois do sucesso de "Hoje", Ludmilla traz novo funkFoto: site da artista
O cantor Pablo, com a sofrência de seu Bilu Bilu, tem o apelo necessário para se tornar hit do verão 2015? Por hit entenda aquela música chiclete que quanto mais você tenta esquecer, mais ela gruda na sua cabeça. Tem que ter refrão fácil e coreografia sensual. Falar de dor de cotovelo com humor ou resumir em uma única palavra toda a essência da música. Na estação do sol, que passeia por dias de muita praia e noites de estilosas prévias carnavalescas, um funk, um brega, um pagode; que versos vão te perseguir pelos próximos meses?
As apostas passam pela funkeira Ludmilla, dona do pegajoso "Hoje" e candidata a hit com "Te ensinei certim" (assista aqui)Apontam para Psirico, que depois do "Lepo Lepo" se empenha em fazer "Xenhenhem" (vídeo abaixo) colar em nossas mentes, e Pablo, com suas dores de amor milimetricamente feitas para entrar por osmose em nosso cérebro (ouça aqui o fenômeno "Porque homem não chora").

O hit dos últimos anos talvez possa ajudar a entender o que vem por aí:

2014 - Festa, batizado, aniversário de criança, bodas de ouro, chá de fraldas e, como um verão só não foi suficiente, nas confraternizações de dezembro de 2014 ela também estava lá. O "Lepo Lepo" bateu e ficou. No Carnaval do ano passado, Márcio Victor, vocalista do Psirico, recebeu o título de "artista com maior tempo de exibição na televisão durante as transmissões da folia baiana". Overdose de "Lepo Lepo".

2013 - Para o grande público, Naldo Benny foi o típico furacão. Surgiu do nada e conquistou tudo. No ramo desde os 7 anos, o cantor só estourou aos 33. Demorou, mas veio como uma avalanche. Com "Amor de chocolate" ("Vodca ou água de coco, pra mim tanto faz"), o carioca chegou a realizar até 35 shows por mês. E a fazer um auto-batismo pouco humilde e bem realista: "FenomeNaldo".

2012 - Munhoz e Mariano ficaram doces, dulcíssimos na boca do povo em 2012. O hit que tinha a rima simples do caramelo com o Camaro amarelo chegou a liderar a lista das cem mais tocadas nas rádios do Brasil. A dupla sertaneja até comprou o carro citado na música - custou R$ 190 mil. "Acabamos comprando só por necessidade de divulgar o hit para a imprensa. Apesar de já ser o nosso sonho de consumo ter um carro como esse", disse Mariano, à época, em entrevista ao UOL.

2011 - Será que alguém escapou dos versos de Michel Teló? O Youtube fez o efeito viralizador e "Delícia, delícia, assim você me mata. Ai se eu te pego..." não deixou de fora soldados, jogadores de futebol, presidentes, tenistas. Ouvintes do mundo inteiro (mesmo) botaram a música na primeira posição nas rádios e no iTunes. Teló viajou o planeta. Conquistou fãs de olhos puxados, que escrevem de trás pra frente, que usam burca... ninguém ficou de fora. Na lista de hits desta matéria, o clipe de "Ai se eu te pego" foi, disparado, o mais assistido: 609 milhões de pessoas. Número que, quatro anos depois, não para de subir.

2010 - Bote a mão na cabeça que vai começar. Nem ouse não botar. O "Rebolation", do Parangolé, encharcou o início de 2010 em todo o País. Destronou Claudia Leitte, Ivete Sangalo, Chiclete com Banana e demais medalhões do Carnaval baiano. Refrão fácil (que convoca quatro repetições de "rebolation"), dança envolvente. Era só fazer o que a música pedia: botar a mão na cabeça e... rebolar. O sucesso foi retumbante, mas há quem diga que, no Nordeste, a música levou medalha de prata. A de ouro trazia na letra um "Vou não, quero não, posso não, minha mulher não deixa não". Lembra? Aperta o play:


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