“Instaurou-se uma crise entre o Judiciário e o Executivo de Pernambuco” declarou Frederico Neves, em reunião com o Sindicato dos Oficiais de Justiça do Estado (Sindojus-PE) e as demais entidades representativas da categoria (ASPJ-PE e Sindojud-PE) na manhã desta quinta (9). No encontro, o magistrado disse com todas as letras que o motivo do desencontro era a negativa de cumprimento por parte do Executivo em relação ao repasse aprovado na Assembleia Legislativa de Pernambuco e sancionado pelo governo do Estado para este ano, verba usada para garantir o funcionamento do Judiciário e atendimento da população.
Não foi só. Logo após a revelação, o TJPE divulgou uma ampla nota oficial explicando os problemas, depois negados pelo governo Paulo Câmara, por meio de outra nota oficial.
Neste começo de noite, o Tribunal de Justiça de Pernambuco divulgou uma nova nota oficial, informando que, ao tempo em que estranha a negativa do Governo, reafirma a ocorrência de corte no orçamento do Poder Judiciário, definido na Lei Orçamentária Anual (No. 15.436, de 23/12/2014).
“Esclarece, ainda, que embora esteja havendo repasse do duodécimo mensal, a redução foi promovida em uma das fontes definidas pelo próprio Executivo para o repasse dos recursos. O Pleno do Tribunal se reúne na próxima segunda-feira (13/4) para definir as medidas judiciais e administrativas cabíveis”, diz o texto.
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