terça-feira, 12 de maio de 2015

Estudantes da UFPE protestam na BR-101 após morte de colega

Do JC Trânsito com informações do JC Online
 Cerca de 200 pessoas estão no local
 / Foto: JC Imagem
Cerca de 200 pessoas estão no localFoto: JC Imagem
Estudantes realizaram protesto pela morte de Camila Mirele e contra a falta de segurança nos transportes públicos na tarde desta segunda-feira (11). Cerca de 250 pessoas saíram do Centro de Ciências Biológicas (CCB), onde a jovem estudava, em direção ao local do acidente, pela BR-101, nas proximidades da Casa do Estudante da UFPE, na Rua Henrique Dias, no Derby. O protesto terminou por volta das 19h após bloquearem o trânsito no local. 
A estudante do curso de biomedicina da UFPE Camila Mirele morreu nesta sexta-feira (8), após cair de um ônibus lotado na BR-101, no bairro da Cidade Universitária, Zona Oeste do Recife.
Antes do protesto, parentes, professores e colegas da vítima se concentraram em frente ao Centro de Ciências Biológicas, onde confeccionaram cartazes e faixas com os dizeres "#SomosTodosCamillaMirele" e "Não foi acidente". 
Em discurso emocionado, o avô da vítima, o aposentado Francisco Ferreira, 74, exigiu mais responsabilidade das empresas de transporte coletivo e pediu cuidado aos alunos. "Meu coração está cheio de marcas. Os alunos devem tomar muito cuidado, não quero que aconteça com mais ninguém o que aconteceu com minha neta", disse.
Segundo amigos da estudante, Camilla era uma menina extrovertida e estudiosa. Ela era aluno do curso de biomedicina da UFPE. Morreu na noite da sexta-feira (8), após cair de um ônibus de linha Bairro/Macaxeira, na BR-101, na Cidade Universitária. O acidente ocorreu por volta das 19h.
Foto: reprodução Facebook
​ENTENDA O CASO - Camila Mirele voltava da faculdade para casa no ônibus da linha Barro/Macaxeira, às 18h, quando a porta se abriu e ela foi arremessada para fora do veículo. Numa versão inicial, a jovem teria sido atropelada por outro coletivo que circulava pela mesma rodovia, depois de cair. Universitários que presenciaram a cena negam o suposto envolvimento de um segundo ônibus no acidente.
A estudante chegou a ser socorrida e levada para o Hospital Getúlio Vargas, no Cordeiro, ​na ​Zona Oeste do Recife, mas não resistiu. ​O sepultamento foi no sábado (9), no Cemitério do Barro, também na Zona Oeste, em clima de comoção.​
As investigações começaram nesta segunda-feira (11), sob responsabilidade da Delegacia de Delitos de Trânsito, que ouvirá as testemunhas. Até esta manhã, a empresa Metropolitana, que opera a linha, ainda não havia apresentado os funcionários e o veículo à polícia. O inquérito deverá ser concluído em um mês.

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