Do NE10

Famílias das vítimas chegaram a realizar protestos pedindo justiça para o casoFoto: Alexandro Auler/ acervo JC Imagem
Serão julgados nesta quarta-feira (20), a partir das 9h, cinco dos oito policiais militares acusados de matar dois adolescentes e tentar assassinar, além de torturar, outros 11 jovens na terça-feira de Carnaval de 2006. O júri popular será realizado no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, na Ilha Joana Bezerra, área central do Recife. De acordo com o promotor do caso, André Rabelo, cada acusado pode ser condenado a, no mínimo, 100 anos de prisão. A estimativa é de que o juri, presidido pelo juiz Ernesto Bezerra Cavalcanti, dure cerca de três dias.
O julgamento desta quarta decidirá o destino do tenente Sebastião Antônio Felix, o sargento Aldênis Carneiro da Silva e os soldados José Marcondi Evangelista, Ulisses Francisco da Silva e Irandir Antônio da Silva. Todos são acusados de duplo homicídio triplamente qualificado e 11 tentativas de homicídio. Na época, os policiais estavam lotados no Batalhão de Radiopatrulha e no Serviço de Emergência 190. Os outros três soldados acusados preferiram ter seus julgamentos em momentos diferentes.
O julgamento desta quarta decidirá o destino do tenente Sebastião Antônio Felix, o sargento Aldênis Carneiro da Silva e os soldados José Marcondi Evangelista, Ulisses Francisco da Silva e Irandir Antônio da Silva. Todos são acusados de duplo homicídio triplamente qualificado e 11 tentativas de homicídio. Na época, os policiais estavam lotados no Batalhão de Radiopatrulha e no Serviço de Emergência 190. Os outros três soldados acusados preferiram ter seus julgamentos em momentos diferentes.

Zinael é um dos jovens que morreram afogados após serem torturadosFoto: Alexandre Severo/acervo JC Imagem
Uma das vítimas, Diogo Resende, teria gritado que não sabia nadar e, mesmo assim, teve que se jogar na água. Os corpo dos dois jovens foram encontrados dois dias depois do crime, boiando no bairro da Torre, Zona Oeste do Recife. O Instituto de Medicina Legal (IML) atestou que a dupla morreu por afogamento. As famílias das vítimas e dos sobreviventes acionaram a corregedoria da Polícia Militar e abriram um processo criminal contra o grupo. De acordo com o promotor André Rabelo, os policiais chegaram a ser detidos e afastados das funções, mas atualmente estão em liberdade e atuando na PM.
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