quinta-feira, 18 de junho de 2015

"Vamos entrar na Justiça", dizem familiares de jovem morto após ser arremessado de ônibus

Do JC Trânsito
Familiares e parentes acompanham o velório de Harlynton no Cemitério de Santo Amaro, área Central do Recife / Foto: Mariana Campello/JC Trânsito
Familiares e parentes acompanham o velório de Harlynton no Cemitério de Santo Amaro, área Central do RecifeFoto: Mariana Campello/JC Trânsito
Familiares de Harlynton Lima dos Santos disseram na tarde desta quarta-feira (17) que entrarão na Justiça contra o Governo de Pernambuco, a empresa de ônibus Vera Cruz e contra o Consórcio Grande Recife pela morte do jovem, que morreu nessa terça-feira (16), depois que foi arremessado de um ônibus em movimento no Cais de Santa Rita, área Central do Recife. As declarações dos familiares aconteceram durante o enterro com clima de dor e revolta, no Cemitério de Santo Amaro.

Familiares e parentes acompanham o velório de Harlynton no Cemitério de Santo Amaro, área Central do Recife
"Espero que, com isso (a ação judicial), parem as mortes dos jovens no transporte público de Pernambuco. É triste e doloroso", disse o pai de Harlynton, o comerciante Jocely Ferreira.

O pai do jovem ainda disse esperar que aconteça uma apuração imparcial e rigorosa, para que sejam apresentadas provas técnicas que apontem qual foi a causa da morte de Harlynton.

O incidente aconteceu na noite dessa segunda-feira (15), Harlynton estava, por volta das 23h, no Terminal do Cais de Santa Rita, no Centro do Recife, aguardando a linha Imip/Tancredo Neves. De acordo com o barman José Antônio da Silva Alves, que estava no local, o jovem bateu na porta de embarque do ônibus, mas o condutor não abriu. Insistindo, ele se segurou na porta e continuou batendo, o condutor do coletivo então deu partida no veículo. Na curva para sair do terminal, o estudante não conseguiu mais se segurar e foi arremessado, batendo no gradeado. O ônibus, que tem número de ordem 133, seguiu até a garagem.
Um dos amigos de Harlynton presente no cemitério para acompanhar o enterro, Jhonata Barbosa disse não acreditar que o jovem  tenha subido no ônibus em movimento: "Ele não tinha o perfil de fazer esse tipo de coisa".
O motorista que conduzia o ônibus no momento afirmou que não viu e nem ouviu quando Harlynton foi jogado contra o gradeado do terminal.

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