Do NE10

Banco revela que o problema foi causa por uma falha na verificação de autenticidade das notasFoto: SXC
Nesta terça-feira (14), o Procon-PE e o Banco do Brasil deram uma novo encaminhamento para o caso dos dólares falsos comercializados na agência localizada na Avenida Rio Branco, no Centro do Recife. As duas instituições tiveram uma audiência de conciliação na qual o órgão de defesa do consumidor propôs que fosse firmado um Compromisso de Ajustamento de Conduta (CAC) por parte da instituição financeira. Os representantes do banco pediram o prazo de 15 dias para dar a resposta.
Entre as cláusulas propostas pelo Procon-PE há o compromisso do banco capacitar e regulamentar seus colaboradores aos direitos básicos do consumidor; implementar no prazo de 30 dias procedimento de prevenção quanto à aquisição de moedas falsas a fim de evitar novas ocorrências e confeccionar no prazo de 30 dias cartilhas informativas, cujo modelo será determinado pelo Procon-PE, em quantidade que totalize R$ 50 mil.
Entre as cláusulas propostas pelo Procon-PE há o compromisso do banco capacitar e regulamentar seus colaboradores aos direitos básicos do consumidor; implementar no prazo de 30 dias procedimento de prevenção quanto à aquisição de moedas falsas a fim de evitar novas ocorrências e confeccionar no prazo de 30 dias cartilhas informativas, cujo modelo será determinado pelo Procon-PE, em quantidade que totalize R$ 50 mil.

No início do mês a Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos, por meio do Procon-PE, notificou o banco devido ao comércio das cédulas falsas. O banco ficou proibido de vender qualquer moeda estrangeira por um mês, mas com menos de 24h a decisão foi suspensa em caráter liminar.
De acordo com o Procon-PE, a proibição foi suspensa após o banco apresentar documentos que comprovavam que estava empenhando esforços para solucionar o caso como, por exemplo, prestar assistência jurídica e material aos clientes que adquiriram a moeda falsa na agência do Recife.
A Polícia Federal (PF) em Pernambuco está investigando como as notas faltas entraram no Banco do Brasil e acabaram sendo comercializas. Três ocorrências já foram registradas e estão sendo averiguadas, mas o BB confirmou que 12 pessoas compraram as notas faltas, mas que todas já foram ressarcidas. Agora, após uma perícia técnica das notas, representantes da instituição serão ouvidos pela PF.
No início do mês de junho, no entanto, através de sua assessoria de imprensa, o Banco do Brasil informou que a origem do problema da venda de dólares falsos teria sido causado pela aquisição de US$ 24 mil de terceiros no dia 10 de setembro de 2014. A negociação teria acontecido durante operações rotineiras de câmbio manual. A instituição também revelou que neste lote havia cédulas de US$ 100 falsas e, por uma falha na verificação de autenticidade, as notas foram comercializadas entre os dias 8 e 19 de junho.
Amanda passou por constrangimento ao descobrir que as notas eram falsasFoto: reprodução Facebook
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