segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Sport e a pressão de fazer mais com um novo ataque

Foto: André Nery/JC Imagem
Técnico Falcão tem a missão de montar a equipe leonina. Foto: André Nery/JC Imagem
Por mais que não tenha levado taças, o 2015 do Sport foi positivo. Pesou para isso o fato do Leão ter ido muito bem no Brasileirão, onde quase alcançou a classificação para a Libertadores. Só que na atual temporada o torcedor rubro-negro não vai se contentar com o “quase” novamente. A torcida quer mais, o que significa conquistas. Esse é o desafio da direção e comissão técnica leonina para 2016: lidar com a pressão de ir além.
Como se isso já não fosse suficiente há outro aspecto no ano do Sport: a remontagem de parte da equipe. O ataque do Leão foi desfeito para este ano. Peças como Diego Souza, Marlone e André já não estão mais na Ilha do Retiro, o que só aumenta a responsabilidade de quem comanda o futebol rubro-negro. A cobrança será que os novos jogadores rendam no mínimo no mesmo nível dos seus antecessores.
Mas não se engane, torcedor. Apesar das dificuldades que os leoninos possuem pela frente, a equipe ainda é uma das favoritas no Pernambucano, e possivelmente no Nordestão. O poder financeiro e a base defensiva mantida para 2016 são argumentos para afirmar isso. A expectativa é que os rubro-negros mais uma vez cheguem nas fases decisivas dos torneios do primeiro semestre, mesmo que com alguns problemas.
O Brasileirão, porém, vai exigir muito mais do Sport. Não só pelo nível da competição, mas pela impressão que o clube deixou em 2015. Ninguém vai mais encarar o Leão como surpresa. Por isso, será necessário um time forte. Só que os jogadores de impacto não devem chegar agora no começo do ano, mas só por volta de abril ou maio. Assim, é importante que os atletas que cheguem agora rendam o máximo possível para que a pressão não fique ainda maior na Ilha do Retiro.

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