Por ter mantido boa parte da sua base de 2015 e por ter uma mercado mais ativo até agora, o Santa Cruz começa a atual temporada na frente dos principais rivais no Pernambucano e no Nordestão. A equipe do técnico Marcelo Martelotte contará já no início de ano com praticamente o mesmo entrosamento que levou o Tricolor ao acesso para a Série A no ano passado. Podemos considerar favorito? Sim, mas isso não significa necessariamente que os títulos irão vir para o Arruda. Para vencer, os corais terão que não só continuar com o trabalho que estão fazendo como administrar o favoritismo.
Ser favorito não é apenas ser apontado como o mais arrumado no começo de ano, mas também o que sofrerá maior pressão por conquistas. Lidar com isso será uma tarefa dos tricolores, que não poderão mais correr por fora. O Santa Cruz começa como protagonista, e como tal é o time a ser batido. É um cenário novo em comparação com o Pernambucano e a Série B do ano passado.
Além disso, os corais possuem o selo Série A em 2016. Foi uma conquista importante, mas que também traz muitas responsabilidades. O Tricolor não tem o direito de ir mal no primeiro semestre, sob o risco de cair na desconfiança da torcida.
Mas contar com o favoritismo no início de temporada não traz só responsabilidades para o Santa Cruz. O status também pode servir para a equipe coral se impor diante dos seus adversários. É fazer valer o fato de estar na primeira divisão e de começar mais arrumado para controlar os adversários. Não é tão fácil quanto na teoria, mas é possível. Só cabe aos tricolores dosarem bem o fato de serem favoritos.
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