
Por Juan Arias, El País
Talvez o presidente Michel Temer se arraste legalmente até 2018, mas seu mandato e seu governo estão mortos. Estão sendo sepultados pelas investigações da Lava Jato e pelo esforço de todos para fazê-la naufragar.
O que fazer? A renúncia de Temer acalmaria os ânimos de uma sociedade cada dia mais perplexa e que começa a desconfiar até da justiça, que parecia o último baluarte de esperança para regenerar o sistema?
Dizem que alguns partidos e políticos importantes prefeririam que Temer chegasse sangrando a 2018.
Isso interessa ao país?
Existe, sem dúvida, o problema pessoal do presidente, que só ele pode resolver segundo sua consciência, e existe o que seria melhor para o país, para sua economia e para sua estabilidade democrática.
O dilema não é fácil e, apesar de faltar pouco mais de um ano para as novas eleições presidenciais, pode se tratar de um tempo infinito que acabe minando ainda mais instituições já cambaleantes.
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