quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Polícia Civil dá detalhes sobre acusados de assaltos a bancos em Santa Cruz do Capibaribe


Na manhã desta terça-feira (19), a Polícia Civil deu detalhes sobre a prisão de dois homens, suspeitos de estarem envolvidos em uma ação coordenada de roubos a bancos ocorrida em Santa Cruz do Capibaribe.

Segundo o delegado Rodolfo Cartaxo, da Força Tarefa de Bancos, o crime ocorreu no município em outubro de 2018, quando a ação resultou na morte de um bandido durante confronto com a Polícia Militar, e nas prisões de dois moradores que tentaram se aproveitar do tumulto para roubar dinheiro das agências arrombadas.

Nos últimos meses, foram presos Daniel Augusto Bezerra da Silva (38 anos) e José Ailton do Nascimento Costa (34 anos). O primeiro é suspeito de dar apoio logístico à quadrilha, e foi preso em 1º de janeiro deste ano quando desembarcava de um voo vindo do Rio de Janeiro no Aeroporto Internacional dos Guararapes no Recife .

“Ele tinha a função de assessorar a organização e prestar apoio logístico aos integrantes da quadrilha. Ele era corretor na cidade de Caruaru e tinha conhecimento dos imóveis disponíveis a abrigar os integrantes do grupo”, explica o delegado Rodolfo Cartaxo, da Força-Tarefa Bancos da Polícia Civil pernambucana.

 

Já o segundo suspeito, José Ailton do Nascimento Costa, foi detido na quinta-feira passada (14) na cidade de Boqueirão, na Paraíba, onde estava escondido.

“José Ailton atuava diretamente nas investidas. Ele é acusado de participação efetiva nas explosões dos cofres das agências e na investida contra as forças de segurança de Santa Cruz do Capibaribe. Levantamos que ele já trabalhou em empresas que utilizam materiais explosivos, então ele provavelmente adquiriu conhecimento técnico para utilizar esse tipo de ferramenta nas investidas”, contou o delegado.

De acordo com as investigações, algumas casas eram usadas para reuniões de planejamento das ações criminosas. Um dos pontos de encontro era um sítio, localizado em Caruaru.

Os dois homens foram presos temporariamente, no decorrer das investigações. “As prisões têm validade de 30 dias, podendo ser renovadas por mais 30”, disse Cartaxo. “Vamos continuar trabalhando para concluir o inquérito sobre os dois e prosseguir para identificar os outros integrantes do grupo”, terminou o delegado.

Daniel foi autuado pelo crime de organização criminosa e José Ailton por roubo qualificado, receptação e organização criminosa. Ambos já possuíam antecedentes criminais.

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