No entanto, o crescimento foi modesto devido à greve dos caminhoneiros e a demora na retomada do consumo
Segundo o presidente da Abras, João Sanzovo Neto, além da greve dos caminhoneiros, o crescimento modesto do setor se deu pela demora na retomada do consumo. “Não há como existir crescimento com desemprego tão alto. Sem poder de compra há uma tendência natural de frear o consumo, o que impacta diretamente nosso setor. Associado a isso, 2018 foi um ano eleitoral e as incertezas políticas refletem na confiança do consumidor”, explica Sanzovo.
Ainda segundo o presidente da entidade, que promove até a próxima quinta, no Rio de Janeiro, a 53ª Convenção Abras, em parceria com a Associação dos Supermercados do Rio de Janeiro (Asserj), para que se confirme a projeção de crescimento, será necessário que as agendas reformistas tenham o respaldo do Congresso. “Nosso negócio só cresce com aumento da renda e o aumento da renda só ocorre com o emprego. Este só será recuperado com a volta do otimismo dos empresários, que depende dos avanços das reformas para voltar a crescer”, ressalta Sanzovo.
Índice recente criado pela consultoria GFK, no entanto, salienta que mesmo sem a confirmação das reformas necessárias, o setor já demonstra sinais de aumento da confiança. “Após um período de baixa, o Índice de Confiança Supermercadista voltou a ficar mais perto do 100, marcando, em fevereiro, 58,7, o que remete a um supermercadista bem mais confiante, porém ainda moderado”, revela o diretor de atendimento da GFK, Marco Aurélio. Fonte: Juliana Albuquerque
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