terça-feira, 2 de abril de 2019

Autismo: quebra de estigmas é o pilar na prática da educação

No Dia Mundial de Conscientização do Autismo, profissionais e famílias trazem a necessidade de olhar para o autismo com mais empatia


Lidar com o Transtorno de Espectro Autista (TEA) foi, por muito tempo, carregado de estigma. Magda Bezerra Prado, 45 anos, pedagoga especialista em educação inclusiva, conta a história de progresso de mães que, no início do diagnóstico, não conseguiam reconhecer o seu filho para além do autismo e também revela a importância da disseminação de informações a respeito do TEA.

De acordo com a pedagoga, “a divulgação sobre o autismo foi cada vez mais ampliada. A gente vê o autismo na mídia, diversas organizações de pais se mobilizando e até mesmo as leis fortificam um olhar diferenciado para o Transtorno de Espectro Autista".

“Hoje a gente escuta muito falar sobre autismos, pois são características pontuais que se manifestam de formas diversas”, Magda aponta. A pedagoga estuda as diferentes ilhas de inteligênciada pessoa com autismo e defende que, para quebrar estigmas, é preciso continuar incentivando uma prática de educação que não tente padronizar o desenvolvimento, mas leve em conta as singularidades e diferentes habilidades de cada um.

Nesse sentido, a Escola Municipal Engenho do Meio é referência na educação especializada. Atuando com tecnologias assistivas, a escola oferece softwares e máquinas específicas para atender a demanda de cada aluno, variando de acordo com o seu perfil. Tais modificações, segundo Magda Bezerra Prado, são essenciais no auxílio educativo, pois não transformam as ferramentas apenas em máquinas, mas levam em conta a capacidade de cada usuário. Fonte: Débora Aleluia

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.