quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Caixa Econômica reduz juros para pessoas físicas e empresas


A Caixa Econômica Federal anunciou nesta quarta-feira (31) um novo corte nos juros em linhas para pessoas físicas e empresas, poucas horas antes da esperada redução da taxa Selic pelo Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central). O banco anunciou ainda que lançará, em até 60 dias, um aplicativo para clientes de baixa renda.
Segundo o banco, a partir de 1º de agosto, a taxa máxima de cheque especial para pessoas físicas cairá de 13,45% ao mês para 9,99%. No crédito pessoal tradicional, a taxa começará em 3,99% ao mês -antes, partia de 4,99% mensais. No empréstimo para quem recebe salário na Caixa, o juro diminuirá para 2,29% ao mês. No cartão de crédito, o banco decidiu isentar os clientes de pagar anuidade.
Para empresas, a Caixa também reduziu a taxa em algumas linhas. No cheque especial, o recuo foi de 14,95% para 9,99% mensais. O empréstimo de antecipação de recebíveis caiu de 1,89% para 1,85% ao mês.
A expectativa é que o Copom reduza a taxa de juros para 6,25% ao ano nesta quarta.
Além disso, o banco decidiu oferecer a partir de 19 de agosto, para pessoas físicas e jurídicas, o chamado pacote Caixa. Para quem contratar, as taxas no cheque especial cairão para 8,99%, para pessoas físicas e empresas. No crédito pessoal tradicional e para conta-salário, as taxas para pessoas são iguais às de clientes que não têm o pacote.
A vantagem, para as pessoas físicas que contratarem o pacote, é que o valor pago em tarifa será devolvido ao cliente em bônus para celular. Para pessoa física, a tarifa é de R$ 25, revertidos em crédito para celular. Esse valor também inclui um seguro de vida prestamista. Para empresas, a tarifa é de R$ 49,50, mas sem reversão de crédito para celular e sem o seguro.
O banco prepara ainda o lançamento, em até 60 dias, de um aplicativo para clientes de baixa renda e beneficiários de programas sociais pagos pela Caixa, como o Bolsa Família. Haverá operações mais simples e menos produtos do que os oferecidos no app tradicional do banco -que, como o próprio presidente, Pedro Guimarães, admitiu nesta quinta, é o mais atrasado dentre as cinco maiores instituições financeiras do país.
“Vamos lançar um produto que utiliza motores mais simples e que permite o acesso a pessoas mais humildes”, afirmou Guimarães. “A classe baixa vai ter acesso a uma conta pra fazer o pagamento e a gestão da conta, com atividades bancárias e serviços sociais que a Caixa prevê, e numa linguagem com plataforma mais leve, que não consome o pacote de dados. Vamos bancar a utilização da internet nessa faixa.”
A estratégia do banco passa por capturar ainda os beneficiários de programas sociais e transformá-los, eventualmente, em clientes.

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