Cerca de 6 milhões podem perder auxílio emergencial durante novos pagamentos (Bruno Campos/ JC Imagem) |
O pagamento das novas parcelas de R$ 300 do auxílio emergencial começou nesta quinta-feira (17) e vai até dezembro deste ano. De acordo com o Ministério da Cidadania, cerca de seis milhões de beneficiários perderão o direito de ganhar o benefício por causa dos critérios mais rígidos estipulados por uma medida provisória do governo.
O objetivo da redução também é evitar fraudes e direcionar o pagamento para as pessoas que realmente estão precisando. Não receberão mais o auxílio emergencial os trabalhadores que conseguiram emprego com carteira assinada e pessoas com patrimônio e renda incompatível com o corte adotado para a concessão do auxílio. O cruzamento de dados será reforçado pela Receita Federal.
O Tribunal de Contas da União (TCU) identificou pagamento indevidos do auxílio emergencial a militares, servidores públicos e pessoas de classe média.
O calendário das parcelas de R$ 300 já foi divulgado para o Bolsa Família, mas para os demais grupos ainda não houve definição. O auxílio emergencial foi instituído em abril com o objetivo de conter os efeitos da pandemia do coronavírus sobre a população mais pobre e os trabalhadores informais.
O presidente Jair Bolsonaro anunciou a prorrogação do auxílio no início de setembro. Serão mais quatro parcelas de R$ 300. De acordo com o Governo Federal, as mães solteiras, chefes de família monoparental, irão continuar recebendo o auxílio emergencial de forma dobrada na nova prorrogação do benefício.
Da redação do Blog Vertentes Notícias
Com informações do NE10 Interior
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