Lorena Barrosdo JC Trânsito

Foto: Lorena Barros / JC Trânsito
O Túnel da Abolição interdita um trecho da Rua Real da Rorre, desde o começo de 2013, desviando o tráfego por vias auxiliares, que tem menor capacidade, e causam grandes retenções. A previsão inicial de entrega da obra era o mês de janeiro, agora, é o final deste mês.
Morador do Prado, bairro vizinho às obras, Noé Constantino de Almeida, 68 anos, afirma que desde o começo da construção do Túnel da Abolição e do corredor Leste/Oeste o ato de sair de casa é um desafio, principalmente de carro. "Já gastei 40 minutos para atravessar um trecho de pouco mais de um quilômetro entre as obras e a Rua Pandiá Calógeras", conta Noé. Para ele, quando as obras estiverem prontas o problema do trânsito no local pode melhorar, mas, nas imediações de Afogados, onde todo o fluxo trazido pelo túnel deve “desaguar”, o congestionamento será ainda mais intenso do que atualmente, reflexo do mau planejamento das obras.
As reclamações não se restringem ao Túnel da Abolição. Constantemente, motoristas se queixam dos grandes congestionamentos causados na Avenida Caxangá. Nas redes sociais, críticas e pedidos de compreensão se mesclam quando o assunto é a faixa exclusiva dos BRTs (Bus Rapid Transit): diariamente, motoristas invadem a faixa de circulação única dos ônibus articulados, para fugir do congestionamento intenso nas duas faixas restantes. Alguns afirmam que, por conta dos grandes intervalos do novo sistema de transporte, a faixa é mal utilizada. Outros afirmam que assim que o período de transição dos ônibus for concluído a situação na via deve melhorar. Ainda assim, a imprudência na invasão da faixa pode causar danos não só aos motoristas como também a pedestres: recentemente, uma pessoa foi atropelada por um carro que estava na faixa do BRT, nas imediações da Estação Zumbi.


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