quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Sport empata na Ilha e acende alerta no Nordestão

Foto: Guga Matos/JC Imagem
Rithely ficou sobrecarregado na marcação. Foto: Guga Matos/JC Imagem
Dizer que o Sport ficou devendo é pouco no retorno à Ilha do Retiro. O tal quarteto ofensivo formado por Régis, Élber, Diego e Samuel demonstrou muita confusão na armação das jogadas e pouco criou para o Leão. Poucas foram as chances de gols criadas pelos rubro-negros. Para piorar, a marcação foi falha e deu espaços para o adversário.
Sorte que Magrão estava em dia inspirado e que o Coruripe não era um grande adversário, senão o torcedor estaria lamentando muito mais do que o placar de 0x0 na noite desta quarta-feira, pelo Grupo B do Nordestão. Ainda assim foi muito pouco para o considerado favorito do regional. O sinal de alerta está aceso, afinal são dois jogos e nenhuma vitória na competição.
O resultado pode até ter refletido o que foi a partida entre as duas equipes – um confronto fraco -, mas foi muito ruim para os dois times. O Hulk chegou ao segundo empate seguido e tem apenas dois pontos, enquanto o Sport está em situação pior com apenas um. Lembrando que os dois piores segundos colocados não se classificam para a fase seguinte da Nordestão. Logo, é bom o técnico Eduardo Baptista encontrar um modo do Leão render caso não queira fazer contas para se classificar.
Quarteto do Sport demonstra muita confusão e pouca produção
Tão aguardado pela torcida, o quarteto formado por Régis, Élber, Diego Souza e Samuel pouco fez no campo. O desempenho deles foi tão ruim que fica até difícil dizer quem se destacou mais. Foram ligações diretas e muitos passes errados. Além disso, o sono das partidas anteriores voltou novamente para os rubro-negros. Mais parecia que os quatro nunca tinham jogado juntos nem em treinamento. Muito disso por causa da pouca movimentação dos atletas. Acabou que o quarteto foi desfeito no intervalo – saíram Diego Souza e Élber para as entradas de Joelinton e Mike respectivamente.
Samuel pouco fez no gramado. Foto: Guga Matos/JC Imagem
Samuel pouco fez no gramado. Foto: Guga Matos/JC Imagem
Fora o fraco aproveitamento no ataque, o Sport foi muito mal também na marcação. Esqueça aquela forte pegada de 2014. O Leão deste ano deixa espaços para o adversário e marca muito atrás do meio de campo. Muito disso porque os quatro jogadores ofensivos pouco ajudam na marcação. Acabou que Rithely e Mancha ficaram sobrecarregados lá atrás. Não foi raro ver o Coruripe chegar ao ataque. Bom para os rubro-negros que Magrão estava em dia de Magrão – fez no mínimo duas boas defesas – e que os alagoanos pareciam satisfeitos com o empate em alguns momentos. Caso contrário, o resultado poderia ser muito pior nesta quarta.
Com tão fraco desempenho, foi natural que o torcedor vaiasse o time no intervalo e depois da partida. Uma cobrança justa afinal o Sport é o time mais caro do Nordestão e ainda não demonstrou nem sombra do que se espera. É um time que ataca mal e que principalmente dá muitos espaços na marcação. Há muito o que se melhorar nas bandas da Ilha do Retiro.

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