Do NE10Com informações da Folha de S.Paulo

Henrique Meirelles quer ter a palavra final sobre todos os nomes da pasta de Economia em um eventual governo TemerFoto: Acervo
Contudo, de acordo com a Folha de S. Paulo, a condição imposta por Meirelles foi a de dar a palavra final sobre todos os nomes da área econômica do eventual governo Temer, como no Ministério do Planejamento e as presidências do Banco Central, Banco do Brasil, BNDES e Caixa Econômica Federal.
O vice-presidente da República afirmou que, já que não pode formalizar o convite antes da votação final sobre a abertura do processo de impeachment, os dois voltariam a conversar em maio, depois da decisão. A intenção de Henrique Meirelles seria blindar a pasta de Economia, para que ninguém atuasse em desacordo com a linha que ele viesse a adotar nem "conspirasse" contra ele em caso de possíveis complicações.
Após o encontro desse sábado, Meirelles disse estar disposto a aconselhar Temer, caso o vice assuma a Presidência, mas afirmou em entrevista não ter sido convidado para assumir a Fazenda.
Para acalmar o empresariado, Michel Temer precisa de um nome de peso na Fazenda, já que a classe começa a desconfiar da capacidade do peemedebista de montar uma equipe capaz de tirar o país da crise. A situação se agravou depois que Armínio Fraga, também ex-presidente do BC, afirmar que não faria parte do eventual governo Temer.
Em entrevista à Folha de S.Paulo, Henrique Meirelles disse que não trabalha com "hipóteses", sobre a aceitação do cargo. "Eu não respondo, não trabalho e não penso sobre hipóteses. Eu trabalho com realidade, coisas concretas. E, no momento, o que existem são hipóteses. Estou disposto a aconselhar, dar minha contribuição", afirmou Meirelles.
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