
Aos 58 anos, o senador pernambucano Humberto Costa (PT) hoje levanta da cama para o derradeiro papel de líder do governo. Dará um dos 20 votos contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), como calcula a base, um número insuficiente.
O antecessor de Humberto, o ex-petista Delcídio Amaral, teve a prisão decretada em novembro, após atrapalhar a Lava Jato. Na época, Humberto votou pelo relaxamento da prisão dele. O petista pernambucano, como o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB), está entre os pernambucanos investigados na Lava Jato.
Há cinco anos líder do PT, em 2016 Humberto não queria esse posto. O ano será difícil para o partido. E mais ainda 2018, quando Humberto tentará a reeleição. Ele virou senador em 2010. Teve 3 milhões de votos quando PSB e PT eram aliados. Por isso o petista queria tempo para rodar o interior. Mas virou líder do governo.
Segunda (9), após a manobra do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP), para anular o impeachment, Humberto foi jantar com Renan Calheiros (PMDB), presidente do Senado. Ouviu ali: a anulação não se sustentava, como se viu depois. Resta o fim.
Nos tempos de Lula presidente e do PSB aliado, Humberto era governista total: federal, estadual e no Recife. Agora será oposição. O total avesso.
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