
Reunidos na Avenida Paulista, num ato contra o impeachment, integrantes de movimentos de esquerda discordaram, hoje, da ideia de convocar um plebiscito para decidir sobre a antecipação de eleições.
Em conversa com a presidente afastada Dilma Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também disse discordar do lançamento da proposta agora.
Dilma se reunião com Lula em São Paulo. No encontro, Dilma relatou a movimentação dos senadores em favor de um plebiscito. Na véspera, ela ventilou a hipótese durante entrevista à EBC.
Segundo petistas, Lula ouviu os argumentos de Dilma. Mas avaliou que o tema divide a base de apoio do partido. A ideia, segundo Lula, seria investir contra Michel Temer.
No dia 21 de maio, durante reunião com representantes da Frente Brasil Popular, Lula afirmou:
"Não há consenso. Vamos seguir em frente", disse ele, segundo relato do coordenador dos Movimentos Sociais, Raimundo Bonfim.
Para Bonfim, ao defender o plebiscito "Dilma renuncia a dois anos de mandato". Presidente Nacional da CUT, Vagner Freitas, diz que agora é o "Fora Temer". "Ele não tem legitimidade. Temer não tem credibilidade", disse o presidente da CUT.
Um dos coordenadores do MST, Gilmar Mauro disse "primeiro tem que se restabelecer a democracia".
Pessoalmente favorável à proposta, Guilherme Boulos diz que é preciso construir uma posição unitária, o que ainda não existe.
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