Quinze anos depois do fatídico dia 11 de setembro de 2001, eis que o calendário mudo está a nos lembrar, em ratificação, a quadra do poeta paraibano Antonio Telha: “Não há um mal que dure sempre, nem um bem que nunca se acabe, não há espinho que não fure e nem torre que não desabe”.
Tenho no historiador um grande sofredor. Pois, além de registrar os fatos históricos tem ele também a missão de recordar os acontecimentos, sempre que o calendário dá o seu giro.
Quinze anos é a idade dos sonhos das debutantes. Assim como as que completam os trinta são balzaquianas que começam a viver o que a vida ensinou. A queda das “Torres Gêmeas” entrou para história como uma ousadia do terror…
Eu trabalhava, na época, no Núcleo de Passaportes da Polícia Federal, no Recife. Muitos iam em busca do documento para empreender viagem aos Estados Unidos. Era a manhã daquele dia, quando alguém, um homem recordo bem, adentrou no salão e disse acabaram de atacar os Estados Unidos.
Estava criada a manchete para muitos e muitos dias. O fato jamais sairia da memória dos ditos civilizados. As cenas eram de horror.
Milhares de mortos. Escombros que teimaram em diminuir por mais esforço que se fizesse na sua remoção. Quinze anos depois ainda há chagas no seio do povo norte americano.
Outras tragédias ocorreram de lá para cá. Mas, a do fatídico 11 de setembro ainda é considerada como o dia em que ousaram atacar os EUA por mais de flanco.
Enfim, daquele 11 de setembro em diante, muita coisa se modificou, mormente para efeito da segurança preventiva internacional. Que o acontecido seja para a humanidade o exemplo de como não fazer.
Afinal de contas, somos todos iguais e irmãos.
Afinal de contas, somos todos iguais e irmãos.
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