quarta-feira, 11 de março de 2015

Ministério da Saúde ofecerá tratamento gratuito para Transtorno Bipolar

Do NE10
Medicamentos devem chegar as farmácias do SUS em até 180 dias  / Foto: Freeimages
Medicamentos devem chegar as farmácias do SUS em até 180 diasFoto: Freeimages
O Ministério da Saúde passará a oferecer tratamento para Transtorno Afetivo Bipolar (TAB), incorporando cinco medicamentos na lista dos já distribuídos gratuitamente. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União, nesta terça-feira (10). 

O tratamento deverá chegar aos Sistema Único de Saúde (SUS) em até 180 dias. Ele custará, em cinco anos, ao ministério R$ 755 milhões. É estimado que cerca de 270 mil pessoas sejam atendidas já em 2015, e a previsão é que chegue a 330 mil brasileiros em 2019. 

As drogas distribuídas serão Clozapina, Lamotrigina, Olanzapina, Quetiapina e Risperidona, encontradas comumente nas farmácias. No Recife, os preços variam de acordo com a dosagem.
DOENÇA – O Transtorno Afetivo Bipolar é uma doença psiquiátrica caracterizada por alterações de humor, que se alternam entre períodos de depressão e euforia (mania). Estima-se que os pacientes diagnosticados com transtorno bipolar podem desenvolver mais de 10 episódios de mania e de depressão durante toda a vida.

A duração das crises e dos intervalos entre elas geralmente se estabiliza após a quarta ou quinta vez. Frequentemente, o intervalo entre o primeiro e segundo episódios pode durar cinco anos ou mais, embora 50% dos pacientes possam apresentar outra crise maníaca 2 anos após sua crise inicial. Segundo o Ministério da Saúde, estimativas feitas por associações de paciente revelam que o transtorno pode afetar até dois milhões de brasileiros.

PROTOCOLO – Além de oferecer o tratamento de forma gratuita, o Ministério da Saúde também publicou o primeiro Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PDCT). Ele servirá de guia para orientar o diagnóstico, tratamento e acompanhamento desses pacientes de TAB, pois como a doença apresenta diferentes graus, do mais leve ao mais grave, é importante promover o diagnóstico correto e o acesso ao melhor tratamento existente

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